Após três anos, o Senge-PR e a URBS estão em negociação para um novo acordo coletivo de trabalho com vigência de um ano. A data-base dos engenheiros é maio. O avanço no debate ocorreu em reunião ocorrida na Superintendência Regional do Ministério do Trabalho. Nela foi sinalizado o índice de reajuste e correções relativas a vales. O próximo passo é os Departamentos Jurídicos acertarem a minuta com a proposta. Após isso, os profissionais devem deliberar sobre o termo em assembleia da categoria.
Uma das principais demandas é de que seja aplicado para os engenheiros as garantias previstas no acordo majoritário da empresa. Pontou-se que, desde 2020, quando foi celebrado o último acordo, ocorreram distorções que precisam ser sanadas. As principais tratam da saúde, e dos vales alimentação, creche e refeição.
As diferenças salariais entre profissionais da engenharia também foram tema de debate. Embora o STF tenha congelado o reajuste anual do Salário Mínimo Profissional, o Senge-PR conquistou uma ação judicial que garante o reajuste. O novo salário mínimo nacional deve ter um novo reajuste por parte do Governo Federal justamente em 1o de maio, Dia do Trabalhador.
Com relação ao índice, se encaminha para reajuste de 12,47%. Ainda foi solicitado o retorno da contagem de tempo para o pagamento do anuênio. O modelo foi suspenso durante a pandemia. A URBS sinalizou que há a possibilidade de pagamento. No entanto, não vislumbra o pagamento retroativamente.
ENCAMINHAMENTOS
Os Departamentos Jurídicos devem debater a minuta que será apresentada à categoria. Ela é fundamental para apresentar a proposta da empresa de Acordo Coletivo. Após essa apresentação, o documento será submetido aos engenheiros da URBS. Em caso de aprovação, ela entra em vigor no começo de maio.