O Brasil e o Paraná completam um ano da pandemia de Covid-19 com contaminações e mortes disparando. Se em 2020 foram registradas 200 mil mortes, em 2021, já são 50 mil em dois meses. Isolamento social, uso de máscaras, álcool gel, fecha e reabre, falsas curas, trabalho remoto, perda de direitos, horizonte indefinido. Qual é o saldo de tudo isso? O que aprendemos?
Muitos, pouco. Poucos, muito. O país atravessa a crise de saúde ainda enfrentando uma crise de empregos, de credibilidade, de moralidade e, acima de tudo, de projeção de desenvolvimento para o futuro. Se alguns setores e trabalhadores se adaptaram às novas rotinas, muitos outros foram ainda mais marginalizados. Não falta apenas vacina contra o coronavírus. Precisamos de uma vacina por direitos sociais.
O Senge-PR tenta fazer sua parte. Assim como em 2020, segue atuando em 2021 em defesa da engenharia, da sociedade paranaense e da soberania nacional. O sindicato tem atuado em várias frentes como pedágio, mulheres, Petrobras e, especialmente, em negociações de trabalho.
No atual momento, fechamos acordo com a Progress Rail, Cohab e estamos fechando Intertechne. Vamos negociar no CREA-PR e no PR Educação e, em breve, na URBS. Além de conquistas judiciais como o Piso Salarial na Cohapar. Este é o nosso compromisso, seja para uma pessoa, seja para todas.