Prezado copeliano, engenheiro/a associado/a ao Senge-PR.
Após seis meses de negociações com a Copel, aprovamos o ACT 18/19 com reajuste salarial de 3,97%, abono salarial de 0,6 da remuneração fixa acrescido do valor fixo de R$ 4.702, abono de R$ 861 em dezembro, e a extensão do auxílio-creche ao auxílio-babá. Se dependesse da proposta da empresa, apresentada no dia 13 de setembro, o acordo seria bem aquém dos anseios da categoria: abono de 0,25 da remuneração básica, mais o valor linear de R$ 2.261,27, correção do auxílio alimentação e o vale-lanche por menos do que o INPC e fim da 13ª parcela do auxílio-alimentação sem abono compensatório.
Assim como nas negociações anteriores com a Copel, e ao longo da história de reivindicações por direitos trabalhistas, as conquistas resultam da atuação insistente do Senge e demais entidades sindicais integrantes da pauta unificada. Elas não teriam ocorrido, e também não conseguiremos mantê-las, sem a ação organizada das entidades que representam e defendem os trabalhadores.
Contribuição negocial
Chegamos ao final da negociação no mesmo mês em que a Reforma Trabalhista completou um ano de vigência, e em meio a uma longa crise econômica que afeta todo o país. Estes dois fatores perpassaram a mesa de negociação, como argumentos para rebaixar a qualidade do acordo.
Além de retirar uma série de direitos trabalhistas conquistados, a Reforma Trabalhista atinge em cheio a sustentabilidade das entidades sindicais. Para o Senge, a mudança na Contribuição Sindical gerou um corte de 45% na receita anual. Na prática, a retirada de direitos poderá ser facilitada pela falta de estrutura dos sindicatos.
É neste cenário que a contribuição com a Taxa Negocial é imprescindível. Nos anos anteriores, a empresa incluía na proposta negociada no ACT o pagamento de um valor equivalente a dois dias de trabalho de cada empregado (2/30), a ser repassado aos sindicatos. Nessa situação, os sindicatos não descontavam nenhum valor dos copelianos a título de Contribuição Assistencial. Neste ano a Copel não acatou a proposta. Por isso, o desconto da Taxa Negocial (equivalente a um dia de trabalho, 3,33% do salário) foi apresentado e aprovado nas assembleias dos engenheiros e dos outros sindicatos que compõem a pauta unificada da Copel. Este percentual representa no máximo a metade do arrecadado anteriormente.
Assim como nos anos em que a Copel não repassou os 2/30 para os sindicatos, o desconto ocorrerá para associados e não associados, já que o benefício das negociações realizadas pelas entidades sindicais se estendem a todos. No entanto, para engenheiros sócios (em dia) do Senge, haverá uma bonificação e devolução posterior de 2,33% – resultando em um desconto real de 1% do salário (linha 1000).
Redução da anuidade para sócios
Atravessamos um cenário de duras investidas contra o patamar de conquistas alcançadas até aqui, e acreditamos que a reação depende do aumento da base de engenheiros associados e da ampliação da atuação sindical.
Quando o assunto é a defesa dos direitos dos engenheiros do Paraná, é o Senge que representa esta força unitária. Seguir a atuação pela defesa de direitos exige ação conjunta e uma categoria forte.
Para isso, em 2019 o Senge adotará a redução da anuidade para sócios celetistas, de R$ 520 (valor corrigido pelo INPC) para R$ 410, ficando R$ 34,20 de mensalidade – válido para todas as categorias profissionais.
Agradecemos a você, sócio do Senge, pela permanente contribuição para a manutenção de nosso sindicato. E contamos com o seu apoio no convencimento de nossos colegas que ainda não se associaram, para que o Senge na Copel volte a crescer, e garantir cada vez mais a independência e a força que nosso sindicato construiu em seus 83 anos de história.
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