Síndrome de Burnout tem tratamento psicológico e jurídico

Programa Senge Play abordou o tema e como enfrentá-lo no cotidiano

Senge Play é exibido na Rádio Cultura AM 930
Comunicação
18.ABR.2022

A Síndrome de Burnout se caracteriza por um excesso crônico de estresse ocupacional que leva à exaustão emocional e física, além da redução da capacidade pessoal. O programa Senge Play abordou o assunto do ponto de vista da saúde mental e do jurídico. O enfoque foi discutir a síndrome no contexto da pandemia, observando o retorno ao trabalho presencial e também o remoto, bem como o “direito a se desconectar”. 

A conversa foi com Vilma Grossl, que é psicóloga clínica. Ela trabalha na  IDEALCLIN – Espaço Multidisciplinar, empresa conveniada ao Senge-PR e especializada em saúde mental e bem estar. Também foi entrevistado Anderson Dionisio, especialista em Direito do Trabalho e advogado do escritório Trindade e Arzeno, que presta assessoria para o Senge-PR/. O atendimento inicial para as áreas de direito do trabalho, previdenciário e administrativo aos associados é gratuito.

A psicóloga falou sobre o direito das pessoas se desconectarem do trabalho e a importância disso para estarem saudáveis mentalmente. Também comentou como o assédio moral pode levar a pessoa a ter síndrome de Burnout. O programa ainda comentou como, nos EUA, as pessoas estão pedindo demissão contra a fadiga mental. O movimento é conhecido como “Grande renúncia” e envolve principalmente jovens. Para Vilma, as principais vítimas são síndrome são mulheres, principalmente por conta da jornada tripla.

Já Anderson Dionisio abordou os aspectos legais relacionados à Síndrome do Esgotamento Mental. Respondeu, por exemplo, como colocar na pauta das negociações coletivas e individuais cláusulas que previnam ou inibam o esgotamento profissional.

“A atuação sindical para tentar coibir situações de esgotamento profissional, no âmbito de negociações coletivas, pode se dar através do fortalecimento de cláusulas que regulamentam o controle de jornada (como forma de evitar que os trabalhadores realizem jornadas extenuantes); por meio do estabelecimento de cláusulas que estabeleçam multas para a empresa no caso da prática de assédio moral (que, como visto, guarda alguma relação com a síndrome de burnout no ambiente de trabalho); por meio da proposta de regulamentação de um comitê interno para acompanhamento de denúncias envolvendo situações de assédio moral, ou de outras situações que possam contribuir ao esgotamento dos trabalhadores”, mencionou o especialista.

O Senge-PR vai publicar entrevistas com os especialistas no site e no Jornal do Senge-PR de maio.

::. Confira o programa Senge Play Síndrome de Burnout

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