Sindicatos denunciam assédio na Copel e querem mediação com a empresa

Audiência com superintendente do Ministério do Trabalho alertou sobre pressão

Entidades se reúnem com superintendente do Ministério do Trabalho, Regina Cruz
Comunicação
03.AGO.2023

Representantes de sindicatos que compõem o Coletivo da Copel se reuniram com a Superintendente Regional do Trabalho, Regina Perpétua Cruz, para levar a preocupação com relação a pressão que está sendo exercida sobre os funcionários da Copel. Queixas e denúncias estariam aumentando na medida em que se aproxima o prazo de oferta das ações. Os dirigentes pediram à superintendente que possa mediar uma mesa redonda para que sejam coibidos eventuais abusos.

A Regina Cruz, um ofício foi encaminhado informando que denúncias de trabalhadores da empresa, assediados por seus superiores hierárquicos, em decorrência da venda da Copel. “Os trabalhadores são alertados a não participarem de atos que sejam contra a privatização da Companhia e, inclusive, advertidos a não manifestarem opiniões em suas próprias redes sociais”, diz o ofício que solicita mediação.

Para as entidades, “além da gravidade do assédio no ambiente de trabalho, que é uma conduta totalmente reprovável, a empresa quer cercear o direito individual à liberdade de expressão – assegurado na Constituição Federal – mesmo que fora do ambiente de trabalho”.

CANAIS DE DENÚNCIAS

O sindicato ainda está abrindo um Canal de Denúncias para que profissionais possam comunicar situações em que foram expostos a enfermidade ou tiveram direitos negados. A ideia é reunir informações para que possam ser promovidas ações individuais e coletivas no futuro ou interceder imediatamente em favor do trabalhador ou trabalhadora.

Pode ser encaminhado e-mail para denuncia@senge-pr.org.br

As reclamações ainda podem ser feitas por Whatsapp, no número (41) 99916-6713As denúncias também podem ser encaminhadas ao Coletivo Sindical dos Empregados da Copel. Neste caso, clique aqui e preencha o formulário.

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