A esquina das ruas XV de Novembro com a Monsenhor Celso reuniu integrantes de entidades sindicais e movimentos sociais para uma aula pública em defesa das estatais, no final da tarde desta terça-feira (3). A data foi escolhida para marcar o aniversário de 64 anos da Petrobras, uma das empresas públicas ameaças pela política de privatização em curso no governo de Michel Temer (PMDB).
Integrantes do Senge-PR participaram do ato, em especial para reforçar a importância da defesa da Eletrobras, que está no pacote de 57 projetos de desestatização do governo federal, anunciado no final de agosto.
Carlos Bittencourt, presidente do Senge-PR (Foto: Gibran Mendes)
“Estamos vivendo um grave ataque à soberania nacional, com o risco da venda de nossos patrimônios mais estratégicos. No caso da Eletrobras, uma possível privatização significará o aumento das ameaças sob a Copel, o que exige de nós, paranaense, ainda mais resistência”, garantiu Carlos Bittencourt, presidente do Senge-PR, durante sua manifestação na aula pública.
Também participaram do ato o vice-presidente do Senge-PR, Leandro Grassmann, e o integrante do Conselho Consultivo, Fernando Nunes Patrício.
Da esquerda para a direita: Carlos Bittencourt, Leandro Grassmann e Fernando Nunes Patrício (Foto: Ednubia Ghisi)
Dia de mobilizações
A ação foi organizada pela Frente Brasil Popular (FBP) do Paraná, e integrou o Dia Nacional de Luta em Defesa das Estatais, cuja maior iniciativa ocorreu no Rio de Janeiro, com 4 mil participantes.
Ainda no Paraná, entidades integrantes da FBP de Campo Mourão realizaram panfletagens entre 9h e 15h30, no Calçadão central no município. A Regional do Senge em Campo Mourão também participou da ação.
Em Araucária, Região Metropolitana de Curitiba, petroleiros e petroquímicos realizaram atos em frente à Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen) e à Refinaria Presidente Getúlio Vargas, localizadas uma ao lado da outra.