Nesta quinta-feira, educadores de todo o estado pararam para relembrar os atos de violência praticados contra professores no governo Álvaro Dias, em 30 de agosto de 1988, e o massacre do governo Beto Richa, em 29 de abril de 2015. Segundo a APP-Sindicato, 80% das escolas estaduais do Paraná não tiveram aulas hoje. A já tradicional marcha de 30 de agosto, organizada pela APP-Sindicato, mobilizou entidades sindicais e organizações da sociedade civil de todo o estado, e contou com a participação do Fórum das Entidades Sindicais do Paraná (FES), do qual o Senge-PR é membro.
Os manifestantes seguiram, em caminhada, da Praça Santos Andrade até a Praça Nossa Senhora de Salete, onde fica o Palácio Iguaçu, sede do governo, mesmo local em ocorreram os dois episódios de violência contra professores em greve.
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A manifestação também abriu espaço para críticas às reformas trabalhista e do ensino médio, e denunciou a Medida Provisória 844/2018, em discussão no Congresso, que altera a Constituição e permite a privatização do abastecimento de água e do saneamento básico no Brasil. A MP será tema de pronunciamento na tribuna da Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP) na próxima segunda-feira (3).
O presidente do Senge-PR, Carlos Roberto Bittencourt, esteve presente na marcha.
Negociação
Durante a caminhada, um grupo de lideranças sindicais, representando a APP-Sindicato, o FES, os estudantes e o movimento feminista, foi recebido pela secretária de Estado da Educação, Lucia Cortez, diretores da pasta, e um representante do secretário de Estado do Trabalho. Em pauta esteve o pagamento da data-base, a correção salarial dos PSS e dos servidores que recebem abaixo do mínimo regional, anistia das faltas da greve, distribuição de aulas, PDE e outros temas.
Com informações da APP-Sindicato