Aconteceu no dia 31 de maio a segunda etapa da Assembleia Geral Ordinária para avaliar as contas e as atividades do sindicato realizadas ao longo de 2020. A etapa estadual contou apenas com os representantes eleitos na primeira etapa. Participaram do encontro por videoconferência a Diretoria Estadual e Regionais. Após a AGO, aconteceu o Conselho Deliberativo que avaliou vagas disponíveis na diretoria, remanejamentos, informes da sede e regionais e sobre o Consenge.
As assembleias gerais, que podem ser ordinárias e extraordinárias, são soberanas em suas deliberações, desde que não contrariem as leis e dispositivos do Estatuto do Senge. As assembleias gerais são realizadas em duas etapas e se destinam aos associados. Na primeira etapa são realizadas as sessões regionais. Na segunda etapa ocorre a sessão estadual. A AGO se reúne duas vezes por ano para apreciar e aprovar as contas e relatórios do ano anterior e a previsão orçamentária, o plano de trabalho e o valor das contribuições associativas.
Nessa fase, os representantes eleitos confirmam ou ajustam o que foi aprovado na primeira etapa. A discussão abordou o trabalho realizado nas regionais e na sede. No relatório aprovado, destaca-se que “2020 é especial pela adaptação e reinvenção da entidade dentro de um ano que, de forma inédita, realizou a eleição de sua diretoria e a posse totalmente virtuais”.
Entre os debates avaliados em cima do relatório de atividades, esteve o fato que o maior desafio para o movimento sindical em 2020 (e que se manteve em 2021) era a proteção da saúde do trabalhador e diminuir os dados com a constante exposição ao vírus. O Brasil conviveu com um (falso) dilema: paralisar o trabalho presencial para evitar o contágio versus manter as atividades presenciais e, consequentemente, a exposição dos trabalhadores.
Você sabia
Em 2020, o Senge-PR defendeu fortemente, em acordos e convenções, garantias como aumento salarial e ganho real. Foram 15 negociações, com 5 Convenções e 10 Acordos fechados. Os Acordos Coletivos foram todos realizados via plataforma Zoom, devido à pandemia de Covid-19.
As negociações se tornaram mais complicadas, com muitas empresas se recusando a vir para a mesa de negociação ou promovendo práticas antissindicais.