O Sindicato dos Engenheiros no Estado do Paraná (Senge-PR) manifesta apoio aos mais de 30 mil servidores na greve da categoria contra o chamado “pacote de maldades” da prefeitura. Como uma entidade que atua na defesa dos trabalhadores, o Senge sempre manterá firme posição e ideal contra retrocessos de direitos.

Em greve desde esta segunda-feira (8), os servidores municipais lutam pela retirada do “plano de recuperação de Curitiba”, projeto enviado pela prefeitura à câmara contendo 12 medidas de ajuste fiscal para “conter a crise econômica”. Na prática, o pacote contém ações que promove retirada de direitos e congelamento do reajuste dos servidores municipais.
Sem diálogo com os trabalhadores, o projeto é atropelado na câmara em tramitação sob regime de urgência. Dentre as medidas, destaca-se a de suspensão do plano de carreiras, que afetará drasticamente o futuro dos servidores. O projeto, que tramita sob número 005.00196.2017, altera ainda a data-base dos trabalhadores, afetando o reajuste, e congelando direitos como 13.º salário, auxílios refeição e funerários e licença-prêmio.
Em outro projeto do “pacote de maldades” atinge a aposentadoria e o Instituto de Previdência dos Servidores do Município de Curitiba (IPMC), com um saque de cerca de R$ 600 milhões feito pela prefeitura, redução em 50% da taxa patronal de recolhimento da aposentadoria e aumenta de 11% para 14% o percentual de contribuição dos servidores à aposentadoria.