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O primeiro dia de reunião com a Copel não teve a apresentação de uma nova proposta da empresa com relação ao Acordo Coletivo de Trabalho. Em virtude disso, a reunião foi interrompida para ser retomada na sexta-feira, 1 de novembro, a partir das 10h00. Neste novo encontro, as entidades sindicais que compõem o coletivo esperam que a Copel possa avançar na pauta protocolada, uma vez que a proposta da empresa foi rechaçada nas assembleias.
A reunião apresentou um impasse, na avaliação dos negociadores. De um lado, a Copel quer manter a indenização do abono de férias, discutindo ajustes. De outro, os sindicatos afirmam que a categoria não aceitam discutir a retirada de benefícios, reforçam o desejo de implementar ganho real e abono.
Dentro desses impasses, a Copel considerou “instransponível” a possibilidade de ganho real. Já os sindicatos pontuaram que o abono de férias não está em negociação.
O encerramento da reunião não significa o fim das negociações. O adiamento ocorreu para que os negociadores da empresa pudessem consultar a direção da Copel e o Órgão Regulador, segundo os prepostos da diretoria.
Os sindicatos enfatizaram que a proposta da Copel está totalmente rejeitada, sem a possibilidade de “adaptações”. Para eles, a Copel tem que apontar para outro caminho, que significa a retomada da pauta inicial dos trabalhadores.
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