Sanepar decreta situação de emergência hídrica no Paraná

Falta de chuvas e rodízio já eram previstas desde o ano passado.

Foto: Sanepar
Comunicação
06.AGO.2021

Desde o ano passado, a Sanepar alertava ao mercado financeiro que uma nova estiagem no Paraná poderia trazer novamente regimes de rodízio de água mais duros. Embora a situação tenha melhorado com as chuvas de verão, a expectativa é de que no inverno, com o fenômeno La Nina, a falta de chuvas pudesse trazer falta de água aos reservatórios. O que de fato aconteceu.

De acordo com o alerta,  o governador do Estado do Paraná decretou situação de emergência hídrica no Estado do Paraná, tendo em vista a redução do volume de água disponível para captação para o consumo humano e dessedentação de animais, causada
pela estiagem.

Com isso, o rodízio agora podem ser de até 24 horas e durar pelo menos três meses. “As prestadoras de serviço de saneamento ficam autorizadas a executar como ação mitigadora rodízio de 24 (vinte e quatro) horas considerado da interrupção até a retomada do abastecimento, com prazo para normalização de até mais 24 (vinte e quatro) horas”.

Em novembro do ano passado, a Sanepar não descartava rodízio de 48 horas em Curitiba e região.  “Há quatro níveis de rodízio. Caso as chuvas não ocorram, teríamos um rodízio mais duro de até 48 horas sem abastecimento e 24 com abastecimento. Isso está afastado até o fim de novembro (2020). Há tendência de chuva até o fim do verão. Estamos preocupados com o outono o inverno de 2021”, previu aos investidores, Julio Cesar Gonchorosky, Diretor de Meio Ambiente e Ação Social, durante divulgação dos resultados da empresa.

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