SENGE NA IMPRENSA- O Paraná não precisaria privatizar a Copel Telecom, empresa lucrativa, líder de mercado e com mais de 200 mil clientes. Ela pertencia à Copel, estatal de energia que já faturou mais de R$ 1.793,3 milhão apenas no segundo trimestre de 2020, durante a pandemia.
Mas o governador Ratinho Júnior assumiu o compromisso com os ricos e a primeira empresa pública já se foi.
Na B3, após o anúncio de R$ 2,395 bilhões, Ratinho reforçou que o Paraná está à venda. “Essa é a primeira de uma série de outras privatizações. Vou privatizar a Compagás, os pátios do Detran, 4 mil km de rodovias, 4 aeroportos serão concedidos no primeiro quadrimestre do ano que vem. É um grande pacote de privatizações. Tivemos um ágio acima de 1 bilhão do que a empresa esperava. É uma grande privatização do nosso governo”, destacou o governador.
A Telecom foi arrematada pelo Bordeaux Fundo de Investimento Multimercado Crédito, mesmo grupo venceu a licitação da Sercomtel, realizada em agosto deste ano. A privatização é alvo de ações judiciais.
Para entidades, a pressa em vender a Copel Telecom não atende aos interesses da população paranaense e necessitam de muitas explicações.