A retomada da mesa de negociação abrangeu a cláusula que dá a garantia de empregados funcionários. O tema foi discutido após a autorização de privatização solicitada pelo governador Ratinho Junior (PSD). Após anos de enxugamento do quadro, a Copel tem atualmente 5883 funcionários próprios.
Com relação a privatização, existe cláusula no acordo dizendo que a mudança do sócio controlador não altera o patrocínio dado à Fundação Copel. Uma das preocupações é com o custeio do plano de saúde. “A Copel garante que não quer mexer na fundação e quer dar segurança aos funcionários”, dizem os prepostos.
Os sindicatos, por sua vez, discutiram a apresentação de uma cláusula de estabilidade. A intenção é a garantia dos empregos e a criação de um clima de segurança para os funcionários. As entidades ainda fizeram debate sobre a forma de financiamento da Fundação, em especial, relacionado à saúde. Propostas devem ser debatidas no próximo encontro, no sábado (26), pela manhã.