Revista CartaCapital ressalta opinião de diretor do Senge a favor das estatais

Senge Paraná
14.MAR.2018

Há um cenário de retomada do modelo neoliberal de entreguismo e desmoralização das empresas públicas. No Paraná, por exemplo, estatais extremamente rentáveis para o governo e premiadíssimas nos setores de atuação, vivem às sombras de tentativas de privatização no governo do PSDB, sob tutela de Beto Richa.

Este é o argumento norteador da reportagem publicada pela revista CartaCapital na edição de final de fevereiro, que se propõe a ressaltar a importância estratégica das estatais para o desenvolvimento nacional e local, e denunciar as tentativas dos governos em vender tais empresas.

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No texto, a realidade paranaense é destacada nas “aspas” do diretor do Senge e engenheiro civil da Copel, Cícero Martins Júnior. De acordo com o dirigente, destaca a matéria, “o jogo pesado dos privatistas incluiu ameaças, golpes e baixarias variadas”.

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Aponta ainda o diretor: “em 2001, a venda da Copel era uma obsessão do governo Jaime Lerner e tida como certa, inevitável e indispensável. Naquele período a empresa teve paralisada grande parte de seus investimentos para a manutenção do sistema. Foi humilhada como ‘ineficiente e onerosa’, fatiada e desestruturada para satisfazer a interesses externos. Sofreu desvalorização a ponto de seu preço de venda no leilão marcado para outubro daquele ano ser de escorchantes 2 bilhões de dólares, valor considerado ‘abusivo’ pelos grupos interessados na compra. A companhia foi submetida a uma campanha de assédio moral contra seus funcionários, de preparação para a desestatização. Foram obrigados a abrir mão de direitos e conquistas como o anuênio, por exemplo, em troca de acordos e compensações pífias”.

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Dezessete anos depois, a privatização na mesma estatal ainda é um risco, e defendida pelos privatistas sob os mesmos argumentos: “serem antros de corrupção irremediável e condenados à ineficiência recorrente”. De acordo com o repórter da CartaCapital, “esta é a crítica absoluta nunca comprovada, mas sempre usada para justificar a venda acelerada da Eletrobras e o esfacelamento da Petrobras acompanhado da liquidação das reservas do pré-sal, entre outras ações do gênero”.

Leia a íntegra da matéria no site da revista CartaCapital.

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