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Acontecerá, entre os dias 31 de agosto e 02 de setembro, o 13º Congresso Nacional de Sindicatos de Engenheiros (Consenge), no Rio de Janeiro. O tema central deste ano é “Reconstruir o Brasil com soberania popular, engenharia e o movimento sindical” e debaterá dois temas: “A reconstrução do Brasil” e “Organização sindical”, cujos subtemas são: “Uma política econômica e social para a reconstrução do Brasil e a superação de desigualdades”; “Políticas públicas estratégicas: cidade, soberania ambiental e alimentar”; “Uma nova política sindical”; e “A engenharia brasileira e suas relações institucionais”.
De acordo com o engenheiro e presidente da Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge), Roberto Freire, o congresso é um espaço de debates e formulação sobre as principais pautas da engenharia e de intervenção no debate nacional. “O Brasil vive um momento de reconstrução de parâmetros mínimos de democracia após os últimos quatro anos do governo anterior. A engenharia tem papel fundamental nessa reconstrução rumo ao desenvolvimento social e econômico e à soberania nacional. Precisamos pactuar uma agenda de geração de emprego e renda; de investimentos públicos nas áreas de infraestrutura e de produção de alimentos seguros; de defesa das nossas empresas públicas; de estímulo à ciência tecnologia e pesquisa; de valorização profissional e do fortalecimento do movimento sindical”, explicou Freire.
O 13º CONSENGE – que conta com o patrocínio da Mútua – busca estreitar os laços com os movimentos sociais, o sindicalismo brasileiro, o Poder Público, as organizações de engenharia e as entidades nacionais e internacionais e definir um plano de lutas centrado na afirmação de direitos e da soberania nacional e na defesa dos(das) engenheiros(as), bem como reafirmar a consolidação da Fisenge e ampliar sua base de atuação. O Congresso contará com um público de pouco mais de 100 pessoas e terá formato híbrido (presencial e virtual) com transmissão ao vivo.
O debate do Congresso é guiado por teses escritas por autores e intelectuais convidados. Para este ano, os(as) autores(as) são: o economista Ladislau Dowbor; arquiteta e Secretária Municipal de Meio Ambiente do Rio de Janeiro, Tainá de Paula; o sociólogo e ex-diretor técnico do Dieese, Clemente Ganz; o ex-presidente do Confea (Conselho Federal de Engenharia e Agronomia), Marcos Túlio; o dirigente nacional do MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra), Gilmar Mauro.
Durante a programação, será realizada a solenidade de comemoração dos 30 anos da Fisenge (Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros) que também contará com ações de memória institucional por meio de vídeo, revista e podcast. São três décadas de atuação da Fisenge em defesa da engenharia nacional por meio de articulações no Congresso Nacional, de campanhas de valorização profissional e de uma atuação firme nas negociações coletivas e nas ações em defesa da democracia.
Com 12 sindicatos filiados, a Fisenge promove ações entre os sindicatos filiados visando à consolidação de políticas públicas para o desenvolvimento social e econômico, à valorização da engenharia brasileira, à defesa da soberania nacional e à construção de uma sociedade justa e igualitária.
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ENCONTRO ESTADUAL OCORRE APÓS POSSE DA NOVA DIRETORIA
O encontro paranaense ocorre nos dias 2 e 3 de junho, na sede do Senge em Curitiba, localizada na Rua Marechal Deodoro, 630 – 22º andar – Conj. 2201 – Centro Comercial Itália, um dia após a posse da nova direção “Senge-PR Unido e Forte: Da resistência à reconstrução”. Já o Consenge acontece de 31 de agosto a 2 de setembro. O tema deste ano é “13º Consenge – Congresso Nacional De Sindicatos De Engenheiros. Reconstruir o Brasil com Soberania Popular, Engenharia e o movimento sindical”.
Para esse encontro, o Senge-PR tem a missão de discutir “Políticas públicas estratégicas: cidades, soberania ambiental e alimentar” e “Uma nova política sindical”. Uma das discussões centrais é debater o enfraquecimento dos sindicatos, como observa o sociólogo e coordenador do Fórum das Centrais Sindicais, Clemente Ganz Lúcio.
“O poder de negociação dos sindicatos vem sendo fragilizado com o “novo poder” de reduzir direitos, por meio da interposição de comissões de representação dos trabalhadores, nas quais é proibida a participação sindical, ou da permissão ao indivíduo para negociar diretamente. Essas medidas quebram o papel sindical de escudo coletivo e protetor”, reflete Clemente.