Os sindicatos da base do Tecpar (Senge-PR, Siquim e Sindaspp) se reuniram com os funcionários para tratar do reajuste da categoria e do Acordo Coletivo do Trabalho. A data-base da categoria é junho. No entanto, a negociação segue em aberto. A expectativa é de que pelo menos os reajustes financeiros sejam aplicados até outubro deste ano. O impasse está na avaliação do Conselho de Controle das Empresas Estaduais – CCEE – que ainda não deu parecer sobre os custos.
A proposta na mesa de negociação é de reajuste de 4,8%. O índice repõe a inflação do período. Além desta cláusula, financeiramente também se discute o vale alimentação, vale transporte e a possibilidade de reembolso do banco de horas. Os sindicatos defendem que as cláusulas financeiras podem ser analisadas agora enquanto se segue com a negociação relativa ao Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). Segundo as entidades, a direção do Tecpar não vê obstáculos na negociação.
“Esses pedidos todos, inclusive do reajuste que está na convenção coletiva, está na CCEE para ser aprovado. É necessário passar por essa instância por conta de um decreto do Governo Estadual que regulamenta repasses financeiros para o Instituto. Acreditamos que no mês de outubro será aprovado”, comenta Ivo Petry, do Sindaspp.
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Com relação ao Acordo Coletivo de Trabalho, muitos pontos precisam ser debatidos. Entre eles estão a flexibilização da entrada, auxílios educação e cultura, o aumento dos vales, o parcelamento das férias em três vezes, de acordo com a nova legislação vigente, reembolso do banco de horas, folga de meia tarde, adoção de modelo de trabalho híbrido e criação de modelo de PDV conforme o adotado pelas empresas públicas.