Profissionais da Cohapar avaliam entrada de ação e planejam protesto dia 21

CCEE ainda não deliberou sobre os valores requisitados

Assembleia híbrida deliberou por ato dia 21 de novembro
Comunicação
06.NOV.2023

Com salas presencial e virtual cheias, os profissionais da Cohapar participaram de uma assembleia geral para se atualizarem sobre as negociações relativas ao reajuste salarial e ao acordo coletivo de trabalho. Ficou definido um protesto no dia 21 de novembro e a entrada de ação coletiva caso não tenha sido autorizado o pagamento do reajuste. Atualmente, o Conselho de Controle das Empresas Estaduais (CCEE) analisa as demandas das empresas públicas. No casa da Cohapar, ainda é necessário solicitar recursos para o caixa da Companhia junto à Secretaria de Fazenda.

Durante a assembleia, foi esclarecido que o CCEE pode liberar o reajuste. “Nós vamos monitorar nesta semana as reuniões do CCEE e ver se sai a decisão favorável ou contrária ao reajuste. Dependendo do resultado, realizamos nova assembleia”, esclarecem Sindaspp e Senge-PR. 

Por outro lado, mesmo com a liberação do Conselho, a direção da Cohapar precisa requisitar recursos para o pagamento do reajuste. Há o temor que uma vez liberado os recursos pelo CCEE, a diretoria da Cohapar não tenha conseguido o pagamento junto à Secretaria da Fazenda. Diante dos prazos, ficou agendado um protesto para o dia 21 de novembro.

“A gente vai fazer cobrança da diretoria, pois não se pode ficar postergando o reajuste dos profissionais. Caso não avance, após o movimento do dia 21, os sindicatos entram com ação cobrando o direito. As ações são coletivas e envolvem outras categorias que também dependem da liberação de recursos para o pagamento. Não dá para esperar até janeiro de 2024 para pagar os índices”, esclarecem os sindicatos.

Ação de descumprimento de convenção coletiva de trabalho deve envolver as empresas públicas do estado. Foi esclarecido que há um canal de diálogo com a Casa Civil, por isso não se deve dar entrada com medida judicial antes do prazo do protesto. Uma vez pagos os reajustes, se discute outras cláusulas do Acordo Coletivo de Trabalho que já foram entregues para as empresas.

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