Já está em distribuição a primeira edição do Jornal do Engenheiro deste ano, que tem como tema de capa a reforma da previdência e os riscos para o futuro dos trabalhadores. Com uma reportagem de fôlego, debatemos com especialistas o impacto da reforma da previdência – Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287 – para os engenheiros e para os trabalhadores em geral.
E os danos da PEC serão vários: extinção da aposentadoria por tempo de contribuição, extinção da aposentadoria especial, eliminação da idade mínima para conseguir o benefício, equiparação das idades dos homens e mulheres em 65 anos para o recebimento da aposentaria e outros mais.
E o motivo para a reforma? Segundo o governo, é porque a previdência é deficitária. E é? Não! É o que afirmam especialistas consultados pelo Senge. A previdência, dentro da seguridade social, é sustentável. Confira a reportagem completa na versão em PDF do jornal.
E o que fazer? Unificar a categoria, ampliar o debate sobre a defesa dos direitos e as conquistas na CLT e na Constituição Federal, intensificar as ações de valorização dos engenheiros na sociedade, promover o fortalecimento das empresas públicas de engenharia e discutir o papel da engenharia na soberania nacional.
É para promover esse debate que o Senge ao longo deste ano participará e promoverá uma série de eventos com o foco no profissional e nas mudanças no plano nacional com as reformas previdenciária e trabalhistas. Um desses debates, a ser promovido junto com a Fisenge, será a 11.º edição do Consenge, maior fórum nacional da profissão para discutir as questões dos trabalhadores.
A ser sediado em Curitiba, entre 6 e 9 de setembro, o evento terá como tema “Resistir! Em defesa da engenharia e da soberania nacional”. O desafio do evento será justamente refletir o momento de resistência à agenda de retirada de direitos e de ataque à engenharia nacional.
Se no plano do debate político nacional temos que unir forças junto à Fisenge e outras entidades de engenharia e dos trabalhadores para evitar os retrocessos e ataques em massa aos nossos direitos, no plano das negociações, o Senge tem conseguido avançar em mais espaços em defesa dos profissionais.
Nos últimos anos, mais que dobrou o número de negociações de acordos e convenções em que o Senge atua representando os profissionais de engenharia. Não são apenas documento com a assinatura do Sindicato, mas sim novas frentes em que as reivindicações dos engenheiros são defendidas e em alguns casos atendidas, e mais espaços para o luta pela valorização dos engenheiros junto às empresas.
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