Nova diretoria da Fisenge é eleita

Cerca de 40% da diretoria é formada por mulheres

Nova diretoria da Fisenge. Foto: Adriana Medeiros
Comunicação
18.SET.2023

Foi eleita, no dia 2/9, a nova diretoria da Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge), durante o 13º Congresso Nacional de Sindicatos de Engenheiros (Consenge). Reeleito para o mandato de 2023/2026, o engenheiro eletricista, Roberto Freire, agradeceu a contribuição da diretoria do mandato 2020/2023. “Agradeço a confiança e o trabalho de cada companheiro e companheira que compuseram a gestão. O mandato anterior foi de muitos desafios com a pandemia da Covid-19 e o desgoverno de Bolsonaro, mas resistimos. Agora, iniciamos uma etapa de reconstrução do Brasil e a engenharia e o movimento sindical são estratégicos nesse processo”, disse Freire.

Neste Congresso, foi realizada uma mudança estatutária que alterou o número de diretores para 8 integrantes. “Nesta gestão que iniciamos, temos quase 40% de mulheres na Diretoria Executiva com fundadores da Fisenge retornando à direção, como Maria José José Salles e Antonio Dias Vieira”, pontou Freire.

A engenheira civil e vice-presidente reeleita, Elaine Santana destacou a importância das mulheres na direção da Fisenge. “Conseguimos aumentar o número de mulheres na diretoria em comparação à gestão anterior, o que é um passo à frente na nossa luta por representatividade e igualdade. Outro avanço foi a aprovação da proposta de inclusão da pauta LGBTQIA+ nas nossas frentes de luta, demonstrando que a Fisenge sempre está no protagonismo das demandas sociais. Para o sistema Confea/Crea, essa inclusão é um avanço. Para a sociedade em geral, uma demanda atrasada e que já deveria ter sido pautada há muito tempo, já que esses profissionais sempre foram invisibilizados e apartados da ocupação de cargos de poder”, enfatizou.

Ao todo, foram mais de 140 participantes, entre delegados, observadores e convidados. “O 13º Consenge afirmou um espírito de mobilização e uma vontade imensa de reconstruir o país com a engenharia. Sabemos que não existe saída no capitalismo, mas lutamos para reduzir os danos. Seguimos firmes por um Brasil melhor e menos desigual”, concluiu Freire.

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