A participação das mulheres no mercado da engenharia aumentou significativamente nos últimos anos. De fato, o número de engenheiras ocupando postos de trabalho mais que triplicou desde 2003. Mesmo assim, o número ainda é baixo em comparação com o total de vagas.
Segundo dados do mercado de trabalho da engenharia, dos 261 mil postos de trabalho registrados em 2014 em regime celetista, apenas 19% eram ocupados por mulheres.

A diferença é mais gritante quando passamos do número de vagas para os valores médios de salários. Enquanto no mesmo ano os engenheiros receberam, em média, remuneração de R$ 10 mil, as engenheiras ficaram com a média salarial de apenas R$ 8,3 mil, abaixo inclusive da média geral, de R$ 9,9 mil.
O debate sobre tais números gritantes e uma realidade que deve ser combatida esteve presente na edição da websérie do Crea-PR no site do jornal Gazeta do Povo. O tema da edição que foi ao ar ao vivo nesta segunda-feira (25) contou com a participação da diretora do Senge em Ponta Grossa, Margolaine Giacchini, e pela engenheira e professora da Unibrasil, Wanda Camargo. Veja abaixo como foi o debate.