Na segunda-feira, 22 de março, faleceu, aos 74 anos, o Engenheiro Agrônomo Manoel Genildo Pequeno. O sepultamento aconteceu no dia 23, na cidade de Maringá, seu lar desde 2016.
Natural do município de Milhã, no Ceará, Seu Genildo, como era carinhosamente chamado por amigos e colegas, se formou em Agronomia em 1975 pela Universidade Federal do Ceará. Apaixonado pelo ambiente acadêmico, viajou o Brasil em busca de conhecimento, conquistando os títulos de Mestre em Agronomia pela Universidade Federal de Lavras (Minas Gerais) e Doutor em Agronomia pela Universidade Estadual de Maringá. Nesta, atuava como docente no curso de Agronomia, lecionando as disciplinas de Botânica e Fisiologia Vegetal.
Além dos vínculos acadêmicos, Seu Genildo atuou no Conselho Regional de Engenharia Arquitetura e Agronomia (CREA-PR) e no Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER), onde conquistou reconhecimento em todo o Estado. Sua dedicação à Agronomia e a consciência da necessidade de lutar por melhores condições de trabalho para si e seus pares o levaram para a atuação sindical. Filiou-se ao Senge-PR em 1986, participando de diretorias na entidade em duas regionais: Campo Mourão e Maringá. Durante suas gestões desenvolveu cursos de formação sindical e estreitou os laços do Sindicato com as universidades através de uma atuação presente no Senge Jovem.
“Conhecia o Genildo há mais de 20 anos”, conta o Engenheiro Agrônomo e ex-presidente do Senge-PR, Carlos Roberto Bittencourt. “Sempre dedicado ao trabalho e ao Senge. Doce nas palavras, mas firme nas suas convicções e um grande incentivador da formação sindical”. “Um homem com pensamentos sempre para frente, com a esperança de fazer o mundo um lugar melhor”, descreve a Engenheira Química e de Segurança do Trabalho Gislaine Lara Bussolo. “Sou grata por ter tido a oportunidade de compartilhar da sua companhia, sabedoria e garra”, diz a Engenheira Agrônoma Losani Perotti, Diretora da Regional de Campo Mourão.
O Engenheiro Eletricista Sérgio Inácio Gomes, que conheceu Seu Genildo através do Senge-PR, o descreve como uma grande alma: “foi alguém que soube interpretar e exercer o verdadeiro papel de um grande ser humano. Ele sempre foi caracterizado pela serenidade e simplicidade, sempre um grande coração aberto às pessoas que dele precisassem”. Pra Gilson Branco, Engenheiro Eletricista, Seu Genildo era “o tipo de pessoa que quando conhecemos, reconhecemos um grande homem. Quando convivemos, temos um grande amigo. E quando estamos na batalha, lutando a boa luta, temos ao lado um grande companheiro”.
Eduardo Augustinho dos Santos, Engenheiro Agrônomo que trabalhou com Seu Genildo, afirma que este “deixou sua contribuição na formação minha de ser humano. Pessoa ética, guerreira e essencialmente humana”. Para Edir Isabel Botelho, Secretária Regional do Senge-PR, Seu Genildo foi, “sem dúvida o ser humano mais iluminado que tivemos entre nós. Meu melhor e mais leal amigo”.
Seu Genildo partiu no dia seguinte ao falecimento de sua esposa, Sonia Maria da Silva Pequeno. O casal deixa duas filhas, Josélia e Jordana, inúmeros amigos e incontáveis vidas tocadas.