GIRO DAS REGIONAIS: Balanço de atividades e ações

Senge Paraná
08.ABR.2019

No último sábado (6), dia dos 84 anos da entidade, ocorreu a Reunião do Conselho Deliberativo do Senge-PR, com a presença de representantes das sete regionais e Curitiba. O encontro marcou um balanço das ações sindicais, destacando o trabalho realizado na defesa dos engenheiros e engenheiras, fiscalização, eventos e parcerias, aproximação com jovens e negociações. Confira o relato das regionais.

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PONTA GROSSA
Em busca de formação e defesa da categoria
A regional focou suas atividades na participação em eventos, seminários e debates. Tem intensificado as ações no Coletivo de Mulheres com palestras sobre o tema nos últimos dois anos por causa no 8 de março. Em 2019, a discussão abordou o impacto da reforma da previdência para as mulheres. A proposta eleva tempo de idade da aposentadoria para 62 anos e também o tempo de contribuição. A regional ainda promoveu palestras dentro do Senge Jovem. Um dos compromissos de Ponta Grossa é ampliar a quantidade de associados para fortalecer o sindicato diante dos ataques à classe trabalhadora como a reforma trabalhista e práticas antissindicais.

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FOZ DO IGUAÇU
Debates com Itaipu movimentam a regional
A palestra tem debatido bastante com a Itaipu. A empresa tem pretendido alterar o plano de saúde e a participação nos resultados. Quer reduzir os benefícios com efeitos principalmente nos aposentados, uma vez que eles não participam do acordo coletivo de trabalho. A ideia era implementar essa alteração, mas está travado desde março de 2018 por conta da ação da regional. Ainda em relação a Itaipu, é debatida uma ação de periculosidade que tramita há 20 anos e está estimada em R$ 200 milhões.

Em Foz, os diretores também participaram e promoveram eventos na Unila. Uma das ações consideradas importantes no último ano é a doação para entidades filantrópicas. Elas ocorrem com o consentimento dos associados.

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CASCAVEL
Um sindicato que pensa no futuro
O trabalho voltado para o Senge Jovem e para novos associados é uma das bandeiras da regional de Cascavel. Os dirigentes sindicais também se preocupam em promover palestras com foco em sustentabilidade. Nos próximos dia, no VIII Tecno Senge, por exemplo, se discute o “Concreto de alta resistência e sustentabilidade” e “Energia Renováveis no Saneamento – Biogás”. A regional também participou de outros eventos na FAG e em audiências públicas na Câmara Municipal. Para os diretores de Cascavel, é necessário buscar cada vez mais os jovens e entender suas necessidades para fazer um sindicato do futuro.

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SUDOESTE
Prevenção a agrotóxicos preocupa dirigentes da regional
No Sudoeste, um dos focos é desenvolver ações para os jovens engenheiros e engenheiras. O Senge Jovem é uma maneira de aproximar os estudantes e recém-formados à pauta do cotidiano da engenharia e também formar profissionais com consciência de classe. A regional tem discutido assuntos de interesse da sociedade como a reforma da previdência. Em Francisco Beltrão, por exemplo, foi formado um comitê com a participação de sindicatos, movimentos e igreja que percorre as comunidades.

Outro ponto importante tem sido a fiscalização sobre a utilização de agrotóxicos. A regional do Senge participa de um grupo de trabalho dentro do CREA. O foco tem sido melhorar as condições de trabalho dos engenheiros agrônomos e alertar para o consumo indiscriminado de produtos perigosos à saúde no combate de pragas. O assunto foi abordado em reportagem nesse fim de semana (clique aqui para assistir).

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CAMPO MOURÃO
Riscos à sociedade estão na pauta
A regional tem participado de audiências públicas. Uma delas teve como enfoque a proteção do meio ambiente com relação a barragem da cidade. ” A barreira de contenção pertencente à indústria de celulose Reunidas Cristo Rei, localizada na região do Barreiro das Frutas e foi considerada de alto risco pela Agência Nacional das Águas (ANA). Outra preocupação é impedir que os efeitos dos agrotóxicos cheguem à cidade. Isso pode ser impedido com um “muro verde” que impeça o vento a levar os gases para a cidade.

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MARINGÁ
Debates com o poder público por uma “Cidade Inteligente”
Em Maringá, os dirigentes sindicais têm participado de reuniões com o poder público e outras entidades sindicais e sociais. Um dos focos é defender os interesses da sociedade e promover qualidade de vida. É o que acontece quando a prefeitura e a entidade criam um grupo de trabalho para discutir melhorias e agilizar aprovação e liberação de novos projetos. Por meio dos autônomos, a regional tem discutido a “Cidade Inteligente”.

Os engenheiros e engenheiras da região ainda demonstram preocupação com boatos de privatização ou venda de ativos da Sanepar. Na cidade, um dos trabalhos é a busca pelo aumento dos associados, além do aumento da relação com os jovens.

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LONDRINA
Regional quer audiência com governador sobre fusões na agricultura
Representantes da Regional de Londrina participaram de debate na rádio CBN sobre as fusões na Secretaria de Agricultura que trazem impactos ao Instituto Emater, Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) e Centro Paranaense de Referência em Agroecologia, além da Companhia de Desenvolvimento Agropecuário do Paraná (Codapar). O Senge-PR, inclusive, encaminhou ofício ao governador Carlos Massa Júnior para a realização de uma audiência com ele durante a ExpoLondrina que ocorre nesta semana. Na regional também tem se destacado a participação em cursos e eventos, focando em fiscalização.

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CURITIBA
Negociações coletivas e previdência na pauta da capital
Em Curitiba, a diretoria tem se empenhado nas negociações coletivas. Já ocorreu uma com o CREA, com novo encontro marcado para o fim do mês, e duas outras reuniões com a Sanepar. Com encontros quadrimestrais, na Copel também tem sido debatido o futuro da companhia e dos engenheiros e engenheiras. Outro tema que tem preocupado é a reforma da previdência, com duas palestras para celetistas e estatutários. O principal alerta é com relação ao sistema de capitalização. Na oportunidade, foi reforçado que, assim como na Fisenge, no sindicato está fechada posição contrária à reforma por entender que ela prejudica a categoria. 

Na capital ainda tem se discutido, no âmbito da Federação das Entidades Sindicais (FES), o debate com o governo do estado sobre o reajuste dos servidores estaduais congelado há três anos.

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