O Senge-PR e Sindaspp promoveram uma assembleia híbrida com os profissionais da Cohapar da capital e do interior. O encontro trouxe informações sobre o reajuste da categoria que se encontra sob análise do CCEE. A expectativa é de que uma decisão seja tomada ainda em outubro. Além dessa pauta, a reunião debateu a Convenção Coletiva de Trabalho, ações judiciais, Plano de Carreira e um possível PDV no futuro.
Na conversa com os funcionários, foi esclarecido que por ter sido incorporada à Secretaria de Fazenda, a Cohapar depende de autorização do Conselho de Controle das Empresas Estaduais – CCEE – para ter concedido o reajuste salarial pretendido. Este mesmo cenário ocorre com sete empresas do estado que aguardam avaliação do comitê sobre o pagamento do reajuste. “Infelizmente, é necessário ficar pedindo para a Secretaria de Fazenda liberar os recursos financeiros para o reajuste e o CCEE tem que se pronunciar em pacote”, esclarece o presidente do Sindaspp, ivo Petry.
A liberação do recurso é um processo burocrático que tem que ser debatido com outras instâncias do governo do estado. Durante a assembleia, foi esclarecido que as entidades sindicais solicitaram ao secretário de Estado da Casa Civil do Governo do Paraná, João Carlos Ortega, que ajude a mediar o processo junto à Fazenda. “A Cohapar não tem orçamento próprio que precisa ser buscado na Secretaria de Fazenda, via casa Civil”, esclarece-se.
A expectativa é de que até o final de outubro seja feita a liberação do pagamento para as empresas, incluindo a Cohapar. Caso o prazo não seja cumprido, as entidades sindicais podem entrar com medidas judiciais.
Além do reajuste, as entidades vão negociar com a direção da Cohapar a Convenção Coletiva de Trabalho. Demandas judiciais, PDV e Plano de Cargos também foram discutidos na assembleia híbrida.
Vale Alimentação
O reajuste do Vale alimentação está congelado desde 2017. A única empresa que conseguiu receber a reposição foi o Tecpar, utilizando-se de medida judicial. Os sindicatos agora solicitam o pagamento junto à Casa Civil. Um ofício foi encaminhado ao secretário João Carlos Ortega. A avaliação é de que a defasagem está em 46,01%.
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