Funcionários da Cohab condicionam proposta de reajuste a pagamento do retroativo

Assembleia conjunta avaliou cenários relativos a mesa de negociação

Categoria participa de assembleia para tratar de acordo coletivo de trabalho. Foto: Manoel Ramires
Comunicação
01.SET.2023

A data-base dos trabalhadores da Cohab de Curitiba é maio. No entanto, a negociação relativa ao acordo coletivo já se estende até setembro deste ano. E a diferença desses quatro meses é fundamental para que seja aceita a contraproposta da companhia para fechar o ACT. Em assembleia conjunta ocorrida na sede da Companhia, os funcionários condicionaram a reposição da inflação do período de 3,74% ao pagamento do retroativo. Esse valor, segundo o conjunto, pode ser quitado até maio de 2024, quando vence o próximo acordo.

É essa a demanda que os sindicatos levaram à próxima mesa de negociação, uma vez que os demais itens da pauta já haviam sido superados. A direção da Cohab já se comprometeu a repor os índices inflacionários para outras cláusulas como vale-alimentação. Ainda para o próximo encontro, os sindicatos querem retomar a discussão do plano de carreira.

Financiamento

Ao limitar a proposta de ACT ao índice inflacionário e sem ganho real, a direção da Cohab alega que a empresa não tem fonte de financiamento. “Não há política de manutenção da Cohab”, dizem

O discurso se contradiz com a propaganda que é feita à população. Em encontro de habitação popular, o presidente da Companhia de Habitação Popular de Curitiba (Cohab), José Lupion Neto, destacou que investimentos têm sido realizados. “Conseguimos avanços importantes nos últimos anos, como a alteração na lei de outorga proposta pelo prefeito Rafael Greca, que ampliou os recursos destinados ao Fundo de Habitação e a regulamentação da Reurb, que vai garantir a titulação de áreas irregulares, mantendo a qualidade nos padrões urbanísticos”, disse Lupion.

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