Estudantes da Engenharia de Produção Agroindustrial da Unespar 
CAMPO MOURÃO | Dez acadêmicos do primeiro ano de Engenharia de Produção Agroindustrial da Unespar fizeram uma visita à sede da regional do Senge-PR. Eles foram acompanhados pelos professores engenheiro de produção agroindustrial, Rony Peterson da Rocha, e engenheira de produção, Francielle Parejo Schneider. A turma foi recebida pela Diretora da Regional, Losani Perotti, que é engenheira Agrônoma da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar).
A dirigente apresentou aos estudantes a trajetória do sindicato, os convênios que eles podem utilizar por meio da associação ao Senge Jovem e a realidade do mercado de trabalho da engenharia no Brasil. Losani explicou que o Senge-PR ficou ainda mais próximo dos seus representados quando passou a participar ativamente de negociações salariais e da luta por melhores condições de trabalho para os engenheiros, tendo se transformado num importante fórum de debates de interesse da sociedade paranaense e brasileira.
Ela explicou que a entidade tem lado: a defesa da soberania nacional, do Brasil e dos trabalhadores brasileiros. “O Senge-PR condena as privatizações em setores estratégicos da economia e luta pela manutenção do emprego, da liberdade de expressão e por todas as causas que resultem no desenvolvimento da cidadania. Entre as ações prioritárias do Senge-PR está a defesa do cumprimento do piso nacional de engenharia”, destacou Losani aos estudantes.
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O debate trabalhista também é fundamental. Recentemente, o Senge-PR, a Fisenge e o DIEESE lançaram o livro “O mercado de trabalho e a formação dos engenheiros no Brasil”. A obra traça um panorama da profissão e da oferta de empregos nas últimas quase duas décadas. O termina com um alerta: “para reverter a tendência de queda das remunerações dos profissionais de engenharia e evitar a migração destes profissionais para outras atividades é necessário, portanto, ampliar a demanda por engenheiros no país. Para isso, é necessário não só retomar o crescimento econômico, mas diversificar a estrutura produtiva ampliando os setores com maior demanda de mão de obra qualificada”.
Losani ainda destacou o programa Senge Jovem. Ele é uma maneira de a universidade se aproximar da universidade do sindicao para a troca de conhecimentos. “O Senge Jovem está diretamente ligado à diretoria do Sindicato. É um espaço de suporte à qualificação profissional e inclusão dos estudantes de engenharia em debates e ações pela inovação, pela valorização profissional e pela participação sindical na construção de uma sociedade mais justa”.
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Uma das vantagens do programa é a parceria com a Unimed. O Plano Estudante prevê uma coparticipação de 50% apenas nos procedimentos ambulatoriais, ou seja: nas consultas, exames e terapias, com um limite máximo de participação de R$ 118,48 por unidade de procedimento. Para ter direito, o estudante ou a estudante deve ser pré-associada ao Senge-PR. A associação não tem custo.
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