Está na página 81 do livro “A Copel é Nossa”: “Antonio Rossafa, que, atendendo proposição feita pelo conselheiro Nelson Luiz Gomez, colocou o assunto da privatização da Copel em discussão”. O ano era 2001 e o governador Jaime Lerner tentava vender a empresa que hoje é a maior do Paraná. Mas a intenção naufragou devido à conjuntura econômica, a pressão popular e de entidades, como o CREA-PR, que se posicionou contrária ao processo. É essa postura que fez os engenheiros Antonio Rossafa, Carlos Bittencourt e Sérgio Inácio Gomes serem homenageados pelo Senge-PR durante o 48o EPEC que aconteceu em Foz do Iguaçu.
“Naquela sessão plenária, após nossas manifestações na defesa de um posicionamento do CREA/PR contra a privatização da Copel, a proposição foi votada pelos conselheiros, que decidiram acatar a proposta, por unanimidade e sob aclamação”, recorda Sérgio Inácio, copeliano e autor do livro. Segundo ele, “foi uma decisão de importância crucial dentro da campanha contra a venda da empresa de energia, até porque o Conselho possui laços profissionais fortes com todo o setor produtivo do Estado”.
O atual presidente do Senge-PR, Leandro Grassmann, que também é funcionário da Copel, destacou o objetivo da homenagem. “É uma singela homenagem e lembrança por todo apoio e iniciativa para que a Copel pudesse não ser vendida. Ela só é pública até hoje e com padrão de qualidade por conta daquela luta”, destaca.
Carlos Bittencourt, presidente do Senge-PR em 2001, recordou a importância do movimento. “Eu, como presidente, abri o sindicato para essa luta, para reuniões. Depois foi encampado pelo CREA-PR e conseguimos reunir 403 entidades contra a venda da Copel”, disse.
Além de Antonio Rossafa, Carlos Bittencourt e Sérgio Inácio Gomes, os troféus ainda serão entregues aos engenheiros Nelson Gomez e Aldino Beal, protagonistas na luta.
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