Em transmissão, regionais debatem agenda parlamentar 
O primeiro turno das eleições municipais acontecem em 15 de novembro. Das 399 cidades do Paraná, apenas Curitiba, Londrina (376 mil), Maringá, Cascavel e Ponta Grossa tem a possibilidade de terem segundo turno por conta do número superior de 200 mil eleitores. Isso faz com que os próximos gestores municipais sejam conhecidos em breve. E essa escolha dos eleitores passa por apresentar e se comprometer com uma agenda que leve o progresso e o desenvolvimento para as cidades.
É pensando nisto que a Agenda Parlamentar, elaborada pelo CREA-PR, e com o apoio do Senge-PR tem sido apresentada às candidaturas. Ela “tem o objetivo de contribuir com a melhoria da gestão pública, implementando debates em âmbito municipal, regional, estadual e até nacional sobre as propostas das áreas tecnológicas para a inclusão em planos de governo”.
Além da agenda, os engenheiros têm apresentado aos candidatos o Estudo Básico de Desenvolvimento Municipal (EBDM) tem como finalidade apresentar a partidos políticos, candidatos, gestores públicos municipais e demais autoridades e lideranças, diversas propostas e soluções elaboradas no campo das Engenharias, Agronomia e Geociências, contribuindo com os planos plurianuais de governos municipais.
Os documentos foram apresentados em mais de 37 cidades do estado. Por isso, para fazer uma avaliação deste processo e incentivar a classe da engenharia participar cada vez mais do debate político, o Senge-PR promoveu uma transmissão ao vivo em suas redes sociais para debater o tema. Segundo o engenheiro Samir Jorge, muitas cidades têm defasagem de engenheiros ou “estranhos” conduzindo pastas como Urbanismo, que deveria projetar a melhoria de vida das pessoas.
Em Maringá, por exemplo, os engenheiros debateram política habitacional. “É um programa bem abrangente e o projeto de lei de Maringá está pronto, foi elaborado com muito capricho por um grupo muito grande de pessoas e o Conselho do Fundo Municipal de Habitação já deu parecer favorável. Agora falta o município mandar a lei para a Câmara Municipal. A medida vai beneficiar muita gente, inclusive irá contribuir com o Casa Fácil e outros programas de habitação”, ressalta.
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