Diretoria de Londrina destaca diversidade e inclusão social

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A posse da Diretoria Regional de Londrina trouxe muitos recados. A síntese: respeito à diversidade, inclusão e a responsabilidade da engenharia com a sociedade brasileira. Para os presentes, estar unidos e fortes passa justamente por reconstruir o conceito de cidadania brasileiro, incluindo doses de tolerância, amor ao próximo, acolhimento e justiça social.

O engenheiro agrônomo Paulo Guilherme Ferreira Ribeiro foi reeleito como Diretor Geral de Londrina. Em seu discurso, ele reforçou a importância de a entidade sindical dialogar com a base e com as associações profissionais. Paulo falou do papel da entidade com 88 anos de história, que atravessou gerações, governos e condições adversas. Por outro lado, priorizou o futuro da entidade, reforçando que a sua função é defender os profissionais representados e, também, ter entrada social.

Diretor Geral defendeu participação do sindicato junto à sociedade

“A gente tem a preocupação de mostrar para a população que o sindicato defende a sua categoria, mas ao defender esse reconhecimento, seja do ponto de vista financeiro ou social, tem a obrigação de buscar equidade, justiça social, respeito à diversidade e muitos mais”, pontuou Paulo Guilherme.

Eng.º Agr.º Paulo Guilherme Ferreira Ribeiro

O presidente do Senge-PR Leandro Grassmann abordou os desafios que a classe tem nos próximos três anos. Destacou a tentativa de venda da Copel e informou sobre a realização do 13o Consenge, evento liderado pela Fisenge, que reúne sindicatos para debater a engenharia, organização sindical e novos rumos econômicos e políticos para o Brasil. O presidente também enalteceu o crescimento da participação de engenheiras, agrônomas e geocientistas na direção da entidade.

Presidente do Senge-PR Leandro Grassmann fala de resistência e reconstrução

“Essa gestão que se inicia agora traz uma renovação de quadros. Nesta nova composição, temos a maior participação feminina da história. Pela primeira vez, temos uma vice-presidente: a engenheira cartógrafa Ágatha Branco. São 35% de mulheres na direção, enquanto na engenharia tem 18%. Ainda está aquém do que gostaríamos, mas é um caminho para avançarmos”, celebrou o presidente do Senge-PR, engenheiro eletricista Leandro Grassmann.

Engenheiro eletricista Leandro Grassmann

A nova gestão conta com 35% de mulheres. 30% na Diretoria Colegiada. 50% do Conselho Fiscal. E 11 diretoras nas Regionais. O avanço da participação feminina no sindicato foi reforçada na semana em que foi entregue o Prêmio Enedina Alves Marques para profissionais de destaque e próximo ao Dia Internacional das Mulheres na Engenharia, celebrado em 23 de junho.

Engenheiro civil e assessor da Agenda Parlamentar do CREA-PR, Samir Jorge

Na cerimônia também se destacou a criação do primeiro Comitê de Diversidade e Inclusão do Senge-PR, sendo o primeiro entre os sindicatos de engenharia do Brasil. Assunto que foi abordado pelo engenheiro civil e assessor da Agenda Parlamentar do CREA-PR, Samir Jorge. Ele citou o anúncio que foi feito em uma reunião do Conselho nesta semana pelo Engenheiro Agrônomo e de Segurança do Trabalho, Verginio Luiz Satngherlin.

“Na última plenária do CREA, mais uma vez o Senge está inovando. Foi lançado o Comitê da Diversidade. Com isso, o público LGBTQIA+ e outros gêneros são incluídos dentro de uma perspectiva afirmativa”, disse.