Conto de engenheira agrônoma e conselheira fiscal do Senge-PR é selecionado para o PNLD

Obra de Maria Wanda de Alencar sobre a invisibilidade do trabalho feminino no campo amplia o debate sobre equidade de gênero

Comunicação
06.FEV.2025

O conto “Nhá Cândida – A caiçara e o trabalho”, escrito pela engenheira Maria Wanda de Alencar Ramos foi solicitado para integrar o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), voltado para o Ensino Médio de Jovens e Adultos (EM-EJA). A obra, publicada no site do Senge-PR, aborda a invisibilidade do trabalho das mulheres do campo e foi reconhecida por sua relevância social e literária.

A solicitação foi feita pela pesquisadora iconográfica Ana Cristina Melchert, que trabalha na composição do livro didático de Redação da Editora Global para o PNLD 2027. Segundo a pesquisadora, o material tem como objetivo promover a interpretação de textos e imagens, levando reflexões sobre temas sociais aos estudantes.

O conto retrata a realidade de Nhá Cândida, uma mulher caiçara cuja força e dedicação à vida no campo permanecem à margem do reconhecimento. A narrativa dá voz a tantas outras mulheres que, historicamente, desempenham papéis essenciais na sociedade, mas seguem invisibilizadas.

Para Maria Wanda, ver seu trabalho sendo considerado para um material didático de circulação nacional é motivo de grande orgulho. “Esse reconhecimento reforça a importância de trazer para o debate o papel das mulheres no trabalho, especialmente aquelas que atuam longe dos holofotes urbanos. Espero que o texto contribua para ampliar essa discussão nas salas de aula”, afirma a engenheira.

O Senge-PR celebra essa conquista e reafirma seu compromisso em dar visibilidade a temas fundamentais para a sociedade, como equidade de gênero e reconhecimento do trabalho das mulheres em diferentes setores. O Coletivo de Mulheres do Senge-PR destaca a importância dessa iniciativa, que valoriza as histórias das trabalhadoras e contribui para dar visibilidade às demandas das mulheres e de outros grupos historicamente invisibilizados. A presença desse conto em um material didático nacional é um passo significativo para ampliar o debate sobre desigualdade e reconhecimento do trabalho feminino.

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