Por Tayná Silva, do Senge Jovem de Londrina
Nesta edição mensal, a coluna do Senge Jovem abordará um assunto polêmico que está presente em vários cenários do nosso cotidiano. Cenário esse, que é consolidado nas bases de falta de respeito e intolerância com o próximo. Você está se perguntando qual é o nosso assunto? Pois bem, falaremos da Luta das Mulheres pela ocupação dos lugares os quais se consideram parte. Já parou para analisar qual seria o seu lugar? E se alguém dissesse onde deveria estar ou pertencer? Essa é apenas uma abordagem das várias situações enfrentadas por mulheres e outras minorias (negros, homossexuais, indígenas, transgêneros, estrangeiros, entre outros) que sofrem o preconceito de uma sociedade que se acha no direito de julgar ou moldar as pessoas.
A grande luta da mulher na engenharia afunila-se em algumas questões, como: lutas para a igualdade da remuneração salarial, no problema da submissão das mulheres a várias situações constrangedoras de modo a provar a sua força física, geração de dúvida da capacidade de execução de um projeto e até mesmo a garantia de comunicação em canteiros de obras, campos, entre outros lugares. As mulheres devem ser respeitadas, enxergadas e não somente vistas, além das pessoas as escutarem como deveriam escutar a todos.
Engenheiros são profissionais que estão a busca de solucionar problemas e se não tiver um caminho, ele faz o seu próprio!
Concluindo, esse breve texto deveria conscientizar as pessoas a enxergar e respeitar a mulher em todos os lugares. Contudo, o que realmente quero deixar a vocês mulheres, engenheiras(os) em formação e a todas as outras minorias que sintam-se contempladas com o que foi abordado é: Não desista, seja uma militante por uma engenharia de qualidade, também seja uma militante para que tenhamos uma soberania nacional que dê orgulho a todos nós um dia. E principalmente, dê vida a sua voz e leve ela para ocupar todos os quatro cantos do mundo. Seu gênero/raça/orientação sexual não te limita. Ele te faz ser quem você é. E o Senge Jovem é o espaço que te escuta, te defende e faz a coisa acontecer em prol de um futuro melhor que exista tolerância e respeito.
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Confira aqui a primeira coluna do Senge Jovem: “Engenharia, política e a geração mimimi“, por Luiz Calhau, Engenheiro Civil, diretor do Senge-PR, integrante da coordenação do Senge Jovem e mestrando em Planejamento Urbano pela UFPR.
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