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Se depender do governador do Paraná, Ratinho Junior, a tarifa da Copel vai encarecer nos próximos anos. Ele não recua da ideia de diminuir a participação do estado no controle acionário da empresa. Mas a privatização pode esbarrar nos interesses do BNDESPAR e do Governo Federal. Uma cláusula aprovada na lei limita a 10% a quantidade de ações com voto. O Banco Regional de Desenvolvimento tem 12,4%. Portanto, pode bater o pé e não diminuir sua participação.
A possibilidade foi levantada por membros da Oposição durante audiência pública que critica a venda da companhia de energia. Embora tenha sido aprovada a privatização, o assunto ainda não foi deliberado na assembleia de acionistas. O BNDESPAR pode se posicionar contrariamente ao processo.
“Para que a gente não tenha a Copel seguindo os caminhos da Eletrobras. Faço um apelo ao presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, que se alguém tem condições de atrapalhar as assembleias da Copel é o BNDESPAR, que está sob a guarda dele. Que ele nos ouça e coloque o aparato legal do banco para poder fazer força junto a Copel e impedir a venda”, disse o engenheiro elétrico Leandro Grassmann, presidente do Senge-PR.
Além desse posicionamento na assembleia marcada para o próximo dia 28 de abril, o banco pode entrar na justiça e questionar a mudança da sua quantidade de ações a partir de uma lei estadual.
Outra alternativa é o presidente Lula anular um decreto do fim de 2022 que autoriza a inclusão da Usina UEG Araucária e da Usina Hidrelétrica de Foz do Areia no leilão. Foz do Areia, é a maior usina hidrelétrica da região sul do Brasil fora de Itaipu.