Entre janeiro de 2015 e abril passado, o fundo previdenciário dos servidores paranaenses sofreu descapitalização de mais de R$ 5 bilhões. O impacto negativo nas contas do fundo junto ao ParanaPrevidência é decorrente dos reflexos da Lei 18.469/2015, uma das medidas aprovadas no fatídico 29 de abril pelo governador Beto Richa (PSDB).
Para denunciar e cobrar fiscalização sobre os impactos dessa descapitalização para os servidores que o Senge e demais sindicatos e entidades de representação dos servidores, participaram nesta quarta-feira (11) de reunião com o Ministério Público.
Na reunião, as entidades entregaram ao procurador-geral do MP, Ivonei Sfoggia, documentos com dados sobre o rombo nas contas do ParanaPrevidencia desde a implantação da lei em 2015. De acordo com o presidente do Senge, Carlos Roberto Bittencourt, a reunião aprofundou o debate sobre as alterações do plano previdenciário. Além disso, para o engenheiro, o MP se demonstrou sensível à causa das entidades.
Prova do comprometimento do ministério com a pauta dos servidores é a criação de um grupo de trabalho formado pelas entidades com participação do órgão fiscalizador para acompanhamento das discussões e debates sobre a temática. O MP será representado no grupo pelo promotor Mauro Rocha.
Além de Bittencourt, o Senge esteve representado na reunião pelo diretor financeiro adjunto, Márcio Silva, e pelo diretor Claudinei Ribas Pedroso. Também participaram da reunião o presidente do Sindicato dos Zootecnistas, Ademir Donizetti Gracciotim, a coordenadora do Fórum de Entidades Sindicais (FES), Marley Fernandes e o presidente do SindSeab, Roberto Carlos.
Documentos entregues:
Apresentação sobre composição do fundo
Reflexos da implantação da Lei de 2015