Onde está o engenheiro? A engenheira sou eu! Esta é uma das situações pelas quais as mulheres engenheiras passam em seu cotidiano. Com o objetivo de dar visibilidade a esta e a outras situações, as engenheiras do Coletivo de Mulheres da Fisenge gravaram um vídeo com depoimentos de relatos de luta e resistência vividas ao longo da vida profissional e revelam o machismo velado de cada dia. Assista abaixo
O vídeo é parte da campanha contínua do Coletivo em defesa das engenheiras e da igualdade de gênero. Nas redes sociais da Fisenge, outras profissionais da engenharia se identificaram e contaram suas histórias, como: “Perdi uma vaga de estágio com a desculpa de que só teria homens na obra e seria perigoso” e “participei de diversos casos de seleção para entrevistas de trabalho onde os pré- requisitos eram jovens, solteiras, sem filhos e companheiros”.
“A violência contra a mulher, seja simbólica ou institucional, faz com que as mulheres sejam cada vez mais atingidas pelo desemprego e pelas relações precárias de trabalho, além de colaborar para que elas componham um quadro de vulnerabilidade social cada vez maior. É importante que casos como os relatados tanto no vídeo, quanto nos comentários, sejam mostrados para que nós consigamos, cada vez mais, ocupar espaços de poder na engenharia e na sociedade”, afirma a engenheira e diretora da mulher da Fisenge, Simone Baía, convidando as engenheiras a participarem dos coletivos de mulheres em seus estados.