“Unir categorias para fortalecer a luta dos trabalhadores contra as reformas trabalhista e previdenciária”, é o que defende o diretor da Regional do Senge em Foz do Iguaçu, José Assis, ao conclamar os engenheiros da Itaipu à participação na Greve Geral na próxima sexta-feira (28). Em assembleia realizada pelo Senge nesta segunda-feira (24), os profissionais da empresa pública decidiram pela adesão ao dia nacional de paralisação contra as reformas trabalhista e previdenciária.
Quer ter seu salário ou seu horário de almoço reduzido? E que tal você arcar com o tempo do deslocamento para o trabalho? Terceirizar sua função, pode? Que tal flexibilizar seus direitos? Vamos aumentar essa jornada de trabalho? E a aposentadoria, que acha de eliminar o benefício por tempo de contribuição? Quer trabalhar mais uma década para se aposentar?
Se você considera um absurdo todas as propostas, saiba que elas e outras também prejudiciais para seus direitos estão próximas de se concretizarem, caso não sejam derrubadas as propostas de reformas enviadas pelo Governo Federal no final do ano passado e em trâmite na Câmara Federal. O dia nacional de paralisação é uma das manifestações organizadas pelos sindicatos, centrais e pelos trabalhadores contra a Reforma Trabalhista e a Reforma Previdenciária.
E é por esses motivos que o Senge e os engenheiros da Itaipu vão participar em peso da Greve Nacional. O objetivo é justamente mostrar que essa é uma luta de todos os trabalhadores, ampla e com a participação de diversas categorias. Dentre as defesas estão a garantia das conquistas históricas, a manutenção dos direitos mínimos trabalhistas, ter a garantia de uma aposentadoria sem ter que aumentar ainda mais o tempo de contribuição, ter direito a aposentadoria especial para os engenheiros que atuam sob risco e várias outras bandeiras.
“A preocupação da categoria está refletida na aprovação da adesão à greve. E é fundamental que todos participem, é uma luta de trabalhadores, com fortes motivos para agregar os profissionais à luta, para além de questões ideológicas e partidárias. É um prejuízo para o trabalhador, independente da bandeira partidária, é uma afronta aos nossos direitos, e é nessa linha que chamamos todos os trabalhadores da Itaipu para a manifestação”, conclama Assis.