A Sanepar foi forçada a reabrir as negociações relativas ao Acordo Coletivo de Trabalho 2024. A reabertura ocorreu após os saneparianos recusarem, em assembleias, a proposta repetida que criava faixas de reajuste e deixava parte do quadro de funcionários sem ganho real. Agora, uma nova rodada de negociações começa a ocorrer.
Na última semana, tanto o sindicato majoritário quanto sindicatos dos diferenciados que compõem a base da Sanepar realizaram assembleias para consultar os funcionários sobre a proposta. A resposta “não” prevaleceu entre os profissionais. A empresa foi informada sobre a recusa e também da possibilidade de uma paralisação puxada pelo Saemac. Além desses trabalhadores, funcionários representados por Senge-PR, Siquim, Sindijor, Sintec, Sicontiba e Sintespar também rejeitaram a proposta. Alguns sindicatos como bibliotecários e psicólogos sequer haviam levado o tema a deliberação.
A rejeição, mais uma vez, mostra unidade dos profissionais e descontentamento de como a Comissão de Negociação da empresa conduz o ACT. A proposta, na avaliação dos sindicatos, segrega funcionários e não reflete o bom cenário econômico do país e da própria empresa que viu seus lucros aumentarem no último ano.
Com a recusa, a Sanepar se reúne com o sindicato majoritário novamente. Além disso, os sindicatos diferenciados também notificam a empresa da recusa e solicitam mesa de debate tanto da pauta financeira quanto de pontos específicos de cada categoria.
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