Os coletivos sindicais – CSEC e CMEC – se reuniram com a Copel para tratar do Programa de Demissão Voluntária (PDV) da empresa. Ambos têm uma agenda marcada com a Delegacia Regional do Trabalho no dia 13 de novembro. O objetivo desse encontro é encontrar soluções para os quase 1,6 mil funcionários que aderiram ao desligamento, mas não foram contemplados, embora a direção da empresa havia dito que todos poderiam sair.
Nessa reunião, os sindicatos relataram a insatisfação tanto de quem pediu para ser incluído no PDV quanto dos trabalhadores que permanecem na empresa. A Copel tem pouco mais de 5,8 mil funcionários. 2989 pediram desligamento. A empresa homologou 1437 pedidos. “As pessoas estão com receio do futuro. Os copelianos querem reconhecimento, principalmente com programa de talentos, plano de carreira e mais”, dizem as entidades.
Para os coletivos, “a Copel tem que avaliar que é um fracasso mais de 50% pedir a saída da empresa”. As entidades querem a reabertura do processo de PDV, mantendo o direito daqueles profissionais que já tiveram o pedido de desligamento aceito. “A gente veio tentar buscar uma solução para esse cenário difícil”, dizem.
Os sindicatos, por fim, reiteram a necessidade de rever alguns processos do PDV e que isso seja internalizado dentro da empresa pela diretoria. A expectativa, das entidades, por sua vez, é de que a empresa apresente possibilidades de ajustes ao PDV durante a reunião com o Ministério do Trabalho, agendada para o dia 13 de novembro, às 14 horas.