Representantes de sindicatos que compõem o Coletivo da Copel se reuniram com a Superintendente Regional do Trabalho, Regina Perpétua Cruz, para levar a preocupação com relação a pressão que está sendo exercida sobre os funcionários da Copel. Queixas e denúncias estariam aumentando na medida em que se aproxima o prazo de oferta das ações. Os dirigentes pediram à superintendente que possa mediar uma mesa redonda para que sejam coibidos eventuais abusos.
A Regina Cruz, um ofício foi encaminhado informando que denúncias de trabalhadores da empresa, assediados por seus superiores hierárquicos, em decorrência da venda da Copel. “Os trabalhadores são alertados a não participarem de atos que sejam contra a privatização da Companhia e, inclusive, advertidos a não manifestarem opiniões em suas próprias redes sociais”, diz o ofício que solicita mediação.
Para as entidades, “além da gravidade do assédio no ambiente de trabalho, que é uma conduta totalmente reprovável, a empresa quer cercear o direito individual à liberdade de expressão – assegurado na Constituição Federal – mesmo que fora do ambiente de trabalho”.
CANAIS DE DENÚNCIAS
O sindicato ainda está abrindo um Canal de Denúncias para que profissionais possam comunicar situações em que foram expostos a enfermidade ou tiveram direitos negados. A ideia é reunir informações para que possam ser promovidas ações individuais e coletivas no futuro ou interceder imediatamente em favor do trabalhador ou trabalhadora.
Pode ser encaminhado e-mail para denuncia@senge-pr.org.br
As reclamações ainda podem ser feitas por Whatsapp, no número (41) 99916-6713As denúncias também podem ser encaminhadas ao Coletivo Sindical dos Empregados da Copel. Neste caso, clique aqui e preencha o formulário.