Diretor do Senge debate piso profissional com estudantes na Opet

Senge Paraná
30.SET.2015

As principais ações do Sindicato dos Engenheiros do Paraná nas últimas décadas dos seus 80 anos de história em defesa dos profissionais de engenharia foram alguns dos pontos da apresentação do diretor financeiro do Senge-PR, Leandro Grassmann, aos estudantes de engenharia da Faculdade Opet em palestras realizadas nesta segunda (28) e terça-feira (29) em Curitiba.

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Alunos de vários períodos de engenharia civil, elétrica e de produção puderam durante as apresentações conhecer um pouco da entidade que os representará durante toda vida profissional, lutando pelos seus direitos.

“É fundamental que o Senge participe na vida acadêmica e na preparação dos futuros profissionais de engenharia para eles ingressem na vida profissional sabendo que podem contar com um sindicato forte na defesa de suas reivindicações. O engenheiro não está sozinho no mercado de trabalho, e é importante que desde a academia ele saiba que o Senge está à disposição dele para defender seus direitos e da categoria profissional”, afirma Grassmann.

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Como apontado pelo diretor na apresentação aos estudantes, um dos direitos que os profissionais de engenharia de todas as modalidades têm ao ingressarem o mercado de trabalho no regime celetista é o piso profissional. Previsto na lei federal 4.950/A, o piso normativo determina que o menor salário que um profissional da área pode receber é de seis salários mínimos vigentes para seis horas de trabalho e oito salários mínimos e meio para oito horas trabalhadas.

A atuação do Senge nas negociações salariais dos trabalhadores foi outro ponto abordado na palestra com os estudantes, que são as discussões de acordos e de convenções coletivas de trabalho junto às empresas ou sindicatos patronais, na defesa das reivindicações dos profissionais de engenharia.

“Ao longo do ano o Senge participa de negociações com várias empresas e sindicatos, sendo uma grande frente de atuação da entidade. Nessas negociações conquistamos avanços que vão além dos direitos já garantidos em lei, como reajustes salariais, aumento real, vale alimentação, auxílio-creche e vários outros benefícios”, defende Grassmann.

Nos últimos anos, o Senge tem aumentado a base de negociação de acordos e convenções coletivas, ampliando assim a representação dos profissionais e da categoria. Em 2013, o Senge-PR participava de 25 negociações salariais anualmente, das quais 19 referentes a acordos coletivos de trabalho e seis convenções coletivas de trabalho. Entre 2014 e 2015, novas frentes foram abertas pelo Senge-PR, ampliando a participação para 30 acordos e convenções anuais, e consequentemente aumentando o número de profissionais de engenharia beneficiados com as negociações.

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