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Os últimos anos foram de transformações no Brasil e para a engenharia. O Senge-PR acompanhou essas mudanças. Passando pelo trabalho remoto e modificações na legislação, a entidade atuou fortemente em defesa da classe e da sociedade. Presente em todo estado, o sindicato realizou audiências públicas, liderou negociações coletivas, debateu a carreira e foi solidário. Teve como marca uma entidade forte, unida e resistente. Agora, o lema sofreu ajustes: Senge Unido, Forte: da resistência à reconstrução. Nessa conversa com o engenheiro eletricista Leandro Grassmann, candidato à reeleição, ele lista um pouco do que fez e os compromissos de uma nova gestão.
Senge-PR: Quem é o Leandro Grassmann candidato à reeleição?
Leandro Grassmann: Acredito que seja um cara mais experiente e com muita vontade de lutar pela nossa profissão. Eu entrei no sindicato como representante da Copel, já que sou engenheiro eletricista. Fui vice na chapa do (engenheiro agrônomo) Bittencourt e, depois, indicado à presidência. Eu sou, portanto, reflexo de uma construção coletiva que procurei manter e ampliar para uma nova gestão.
Senge-PR: Por quê “da resistência à reconstrução”?
Leandro Grassmann: Nossa gestão enfrentou todos estes desafios de cabeça erguida, sempre com um objetivo: devolver a engenharia, agronomia e geociência ao seu lugar de destaque na sociedade. A engenharia é o catalisador que nos impulsiona para frente, que transforma o amanhã no hoje. Nesta gestão, resistimos a uma pandemia, aos ataques ao sindicato e à classe trabalhadora. Literalmente foi necessário lutar para preservar a vida dos nossos representados e representadas. Essa é a resistência. A reconstrução é justamente a luta pela carreira, pelo Salário Mínimo Profissional, por uma visão de Paraná e Brasil que valorizem o conhecimento e a soberania.
Senge-PR: Quais os desafios dessa nova gestão que concorre como chapa única?
Leandro Grassmann: Acredito que os desafios começam na composição da chapa. Buscamos ampliar a representação de engenheiras, de gênero e de raça para a diretoria colegiada. Esse é um dos pontos que persegui. Outro é diversificar ainda mais nossa base de representação. O sindicato é da engenharia, e é também da agronomia e geociências. É representar melhor os profissionais que vamos perseguir como desafio número um.
Senge-PR: Quais são as pautas prioritárias?
Leandro Grassmann: Ao longo da gestão, o STF congelou o salário mínimo profissional. Queremos também lutar pela carreira de estado e que os concursados tenham direito ao SMP. Ainda é nosso foco se aproximar mais dos estudantes para que sejam profissionais valorizados no mercado de trabalho, e dos autônomos. Independente de ser contratado ou prestador de serviços, os trabalhadores e trabalhadoras têm que ter direitos e garantias.
Senge-PR: Sua gestão tem uma marca?
Leandro Grassmann: A colegiada não trabalhou em buscas de marcas, mas de representação e compromissos. Por outro lado, orgulha saber que em três anos conseguimos reverter mais de R$ 210 milhões para nossos representados em ações judiciais, que conseguimos repor a inflação e até ter tido ganhos reais em nossas negociações salariais, que ampliamos nossos convênios, principalmente de saúde, em um momento tão difícil para todos. Além disso, nos orgulhamos de ter se adaptado bem ao “novo antigo novo normal” com assembleias presenciais e virtuais, com a realização de audiências públicas que abordam temas de interesse da sociedade paranaense e brasileira.
Senge-PR: Por que votar nos dias 25 e 26 e 27 de abril?
Leandro Grassmann: Porque é um passo dentro do fortalecimento do sindicato e da nossa luta. O seu voto é a garantia de uma entidade comprometida com causas sociais, com salários, com direitos e avanços. Mais do que o voto, queremos contar com a sua participação na próxima gestão: unidos, fortes, resistentes e reconstruindo um futuro melhor.