Curto e direto. “Suspensão das reuniões de Acordo Coletivo de Trabalho”. Este é o recado do coletivo dos sindicatos para a empresa que marcou – “oportunamente”, mesa de negociação no momento em que a Copel pode ter autorização de privatização na Alep. Mobilização e buzinaço. Contra a iniciativa do Governo Ratinho Junior, copelianos e paranaenses vão ocupar as galerias do legislativo estadual na terça, quarta e quinta. Apoio popular. Além da manifestação presencial, um abaixo assinado já coletou mais de 17 mil assinaturas contra a venda da maior empresa do Paraná.
No comunicado à Copel, o coletivo sindical esclarece que o momento é de mobilização e informam que vão suspender as reuniões de negociação do ACT 2022-2024 previamente agendadas para os dias 23/11 à tarde e 24/11 pela manhã para “comparecer às plenárias da ALEP dos dias 23 e 24 de novembro”. As entidades ainda esclareceram que “ficaremos de sobreaviso, em caso de adiamentos no processo interno de tramitação na ALEP. Neste caso, havendo conflito com as reuniões da tarde do dia 24 e/ou do dia 25, optamos por manter as manifestações na Assembleia Legislativa”.
A manifestação presencial nos próximos dias ganha força nas redes sociais. Um abaixo-assinado com meta inicial de 25 mil assinaturas esclarece que “a Copel é a empresa pública que gera, transmite e distribui energia no estado do Paraná, construída com o suor e a participação do povo paranaense”.
A petição, dirigida ao atual governador e à Assembleia Legislativa do Paraná, tem objetivo de apresentar uma proposta legislativa sobre o direcionamento empresarial e gestão da empresa. Neste direcionamento não está a venda da companhia de energia.