Reportagem da OAB Paraná tem como personagem a engenheira Enedina Alves Marques. O texto conta que na década de 1940, não havia uma única mulher engenheira no Paraná. E não é de se surpreender que as moças que estivessem pensando em seguir uma carreira profissional descartassem engenharia como profissão para mulheres. Se fosse uma jovem negra, poderia pensar ainda mais que esse não era mesmo um caminho a seguir, pois não havia uma única engenheira negra em todo o país.
A trajetória de Enedina é comentada pela diretora do Senge-PR e membra do Coletivo de Mulheres, Agatha Branco. “Conhecer sua história nos fortalece enquanto mulheres e engenheiras. Sabemos que não devemos desistir, mesmo com todos os obstáculos impostos, e devemos seguir dando as mãos para outras. Encorajamos mulheres que desejam ingressar na engenharia, agronomia e geociências, pois sabemos que lugar de mulher é também na engenharia, dialogando, construindo, projetando, melhorando a vida das pessoas e o meio em que vivemos”, reflete Agatha sobre o legado de Enedina.
Confira a reportagem:
Enedina Alves Marques – a jovem negra que abriu caminho para as mulheres na engenharia