Na imprensa, presidente do Senge alerta para os riscos da venda da GVT na redução de 9 mil postos de trabalho no Paraná

Senge Paraná
19.SET.2014

Foi concluído nesta sexta-feira (19) o acordo de venda da GVT, do grupo francês Vivendi, para a Telefónica. A transação, de cerca de R$ 22 bilhões de reais em dinheiro e ações, ainda será analisada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), estando sujeita à aprovação regulatória no país.

Com sede em Curitiba, a GVT mantém nove mil postos de trabalho no Paraná. No Brasil, a empresa emprega cerca de 18 mil trabalhadores. “Se vier a ser consolidada, a venda da GVT pode causar uma redução drástica no corpo de funcionários, colocando em risco o emprego de milhares de trabalhadores do Paraná”, alerta o presidente do Senge-PR, Carlos Roberto Bittencourt, em reportagem publicada na edição online da Gazeta do Povo nesta sexta-feira (19).

Na última semana, com base na Lei de Acesso à Informação, o Senge-PR solicitou ao Ministério das Comunicações e à Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) dados a respeito dos anúncios da venda da GVT à Telefônica. “A ação do sindicato tem por objetivo impedir a formação de oligopólios, que eliminam a concorrência e lesam à população com a privação da escolha dos serviços de telefonia e transmissão de dados via internet e a queda na qualidade dos mesmos. O Senge-PR também busca preservar os direitos dos profissionais de engenharia representados pela entidade que atuam na GVT, empresa que tem sede em Curitiba e estruturas de apoio em outros municípios paranaenses”, afirma Bittencourt.

Confira abaixo a íntegra da reportagem ou clique aqui e leia no site da Gazeta do Povo.

Sindicato do Paraná vê risco de monopólio com a venda da GVT

Sindicato dos Engenheiros teme uma possível redução no número de trabalhadores da empresa, que tem sua principal sede em Curitiba, com cerca de 9 mil funcionários

19/09/2014 | 16:25 | Liana Suss

Diante das notícias sobre negociações de compra da GVT pela Telefônica, o Sindicato dos Engenheiros no Paraná (Senge-PR) mostra preocupação com um monopólio nos serviços e uma possível redução no número de trabalhadores da empresa, que tem sua principal sede em Curitiba, com cerca de 9 mil funcionários, entre eles, aproximadamente 100 engenheiros.

Com base na Lei de Acesso à Informação, a entidade encaminhou pedido de informações sobre uma possível fusão ao Ministério das Comunicações, à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). “Se vier a ser consolidada, a venda da GVT pode causar uma redução drástica no corpo de funcionários, colocando em risco o emprego de milhares de trabalhadores do Paraná”, diz o presidente do Senge, Carlos Roberto Bittencourt. Segundo ele, a preocupação se acentua devido à prática de terceirização da Telefônica, considerando que recentemente a empresa foi multada em R$ 1 milhão devido à contratação ilícita de empresas terceirizadas.

O Senge ainda aguarda a resposta dos órgãos oficiais para decidir se será tomada alguma providência.

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