Presidente comemora novo lucro recorde 
A Copel não tem do que reclamar durante a pandemia. Após registrar o maior lucro de sua história, R$ 3,9 bilhões em 2020, a empresa de energia paranaense segue aumentando suas receitas com uma gestão voltada cada vez para o mercado: maximização dos lucros e minimização de custos e pagamento de pessoal. Essa foi a tônica da divulgação dos resultados relativos ao primeiro trimestre de 2021. A Copel “se gaba” de conquistar “sólidos e consistentes resultados financeiros de R$ 1,4 bilhão”, aumentando em 13% o lucro em relação ao mesmo período do ano passado, enquanto que, para os funcionários, parcela o pagamento do PLR do ano passado, contrariando acordo que ela assinou.
O presidente da companhia, Daniel Slaviero Pimentel, comemorou o resultado. “É com satisfação que apresentamos os resultados desse primeiro trimestre que, mais uma vez, superaram as expectativas. Como amplamente divulgado em nossos comunicados ao mercado e no nosso último call (última conferência), nos dedicamos a melhorar a governança”, destaca Pimentel.
Na apresentação dos resultados, a Copel destaca o seu vigor voltado para o mercado financeiro. Segundo a empresa, de janeiro a março de 2021, as ações ordinárias nominativas (ON – código CPLE3) e as ações preferenciais nominativas classe B (PNB – código CPLE6) da Copel estiveram presentes em 100% dos pregões da Brasil Bolsa Balcão (B3). As ações em circulação totalizaram 68,93% do capital da Companhia. Ao final de março de 2021, o valor de mercado da Copel, considerando as cotações de todos os mercados, ficou em R$ 17.822,9 milhões”.
Ela justifica que essa boa avaliação é reflexo do aumento do lucro líquido que no “período foi de R$ 795.174, incremento de 55,6% superior ao apurado no mesmo período do ano anterior, que foi de R$ 510.916, refletindo a maior Receita Operacional Líquida, a Equivalência Patrimonial e o acréscimo do Resultado Financeiro, compensado pelo aumento nos Custos e Despesas Operacionais”.
PLR dos funcionários é parcelado
A Copel parcelou o pagamento da participação dos funcionários relativos à distribuição dos lucros de 2020. A primeira parcela já foi depositada e a segunda deve ser realizada nos próximos meses. O fatiamento desagradou os funcionários inicialmente, uma vez que o acordo com a categoria havia aprovado pagamento único. A empresa alegou falta de fluxo de caixa para promover o parcelamento.
