Nesta tarde (25), os 11 sindicatos que compõem o coletivo da Copel entregam o resultado da votação com relação a proposta da empresa. As entidades também pedem a reabertura das negociações e comunicam da paralisação do dia 6 de novembro caso a Copel não queira negociar. A manifestação dos copelianos nas urnas é a maior desde 2012, superando a participação na porcentagem e no índice de rejeição. Os trabalhadores querem valorização.
A votação atingiu recordes de participação e rejeição à proposta. Comparando: em 2012, ano da última paralisação, 61% dos copelianos com direito a voto participaram. Esse índice saltou para 73%. Se daquela vez 72,7% dos funcionários disseram não, desta vez essa rejeição chegou a 90,29%, mostrando uma categoria unificada.
Outros dois dados importantes: 100% dos sindicatos rejeitaram a proposta. Em Foz do Iguaçu, a negativa à perda de abono e outros direitos foi unânime. Ninguém concordou com a proposta da Copel, votou em branco ou anulou.
Esses resultados dão força para mostrar tanto a insatisfação dos copelianos como a sua capacidade de mobilização para garantir seus direitos.