O Senge-PR realizou, na noite de ontem (6), assembleia geral para engenheiros celetistas e estatutários. A pauta discutiu a participação nos movimentos contra a reforma da previdência no dia 14 e também pela data-base do funcionalismo público. A Câmara dos Deputados pretende votar a PEC 6/2019 até o fim de junho. Já o governo de Ratinho Júnior (PSD) voltou a sinalizar com congelamento de vencimentos. O que seria o quarto ano seguido. A assembleia também debateu a iniciativa de privatização da Copel Telecom.
Com relação à Reforma da Previdência, os engenheiros estatutários e celetistas aprovaram por unanimidade o apoio à greve geral do dia 14 de maio. Foi decidido que será enviada comunicação aos órgãos e empresas, acerca da deliberação realizada na AGE, em que o sindicato majoritário também tenha definido pela greve geral. O intuito é reforçar a adesão à greve dos trabalhadores.
Os engenheiros estatutários também aprovaram a paralisação por conta da data-base do funcionalismo público. Ela ocorre no mesmo dia 14. Mas antes já foi aprovado o estado de greve a partir do dia 7 de junho. O Estado de Greve é uma situação que é aprovada pelos trabalhadores, alertando aos governantes que a qualquer momento poderão deflagrar uma greve. O FES já declarou que uma nova greve do funcionalismo pode ser iniciada no dia 25 de junho, caso o governo estadual não atenda as reivindicaões dos servidores.
Na assembleia ainda se discutiu a situação da Copel Telecom. O governo do estado já anunciou que pretende privatizar a empresa que conta aproximadamente com 480 funcionários. O Fórum em Defesa da Copel Telecom tem discutido todo esse processo.