Coluna Senge Jovem | 5 mulheres que fizeram a diferença na Engenharia

Senge Paraná
25.JUN.2018

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Taynara Camargo, estudante de Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e integrante da coordenação do Senge Jovem, está na #ColunaSengeJovem!  Ela apresenta cinco mulheres que fizeram a diferença na história da engenharia. Confira:

5 mulheres que fizeram a diferença na Engenharia

Por Taynara Camargo, estudante de Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e integrante da coordenação do Senge Jovem

Emily Roebling

Emily Roebling foi uma grande colaboradora de um dos maiores projetos de engenharia na história americana. Quando seu marido ficou doente em 1872, ela o sucedeu como engenheira-chefe durante a construção da ponte do Brooklyn, concluída em 1883. Primeira mulher a ser líder, alguns ainda se referem a ela como um exemplo de pioneirismo e independência. Ela não apenas desempenhou um papel fundamental na ligação de Manhattan para o Brooklyn, como também abriu novos caminhos para outras mulheres nesse campo.

Hedy Lamarr

Glamourosa atriz de Hollywood, Hedy Lamarr fez contribuições significativas em engenharia para redes sem fio que conhecemos hoje. Além de todas as suas realizações na indústria do cinema, Hedy inventou um sistema de comunicações de controle remoto para os militares dos EUA durante a Segunda Guerra Mundial. A Teoria de Lamarr serve essencialmente como base para a moderna tecnologia de comunicação que temos hoje, tais como Bluetooth e conexões de rede Wi-Fi.

Edith Clarke

Em 1918, Edith Clarke tornou-se a primeira mulher a receber o diploma de engenharia elétrica do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, MIT. Suas invenções fez uma grande diferença na história da engenharia elétrica, como a Clarke Calculator – um dispositivo usado para resolver problemas de linha de transmissão de energia elétrica. Trabalhou 2 anos para a General Electric. Em 1947, ela se tornou professora de engenharia elétrica na Universidade do Texas, fazendo dela a primeira professora de engenharia elétrica nos Estados Unidos.

Martha J. Coston

Aos 21 anos, Martha Coston encontrou-se viúva com quatro filhos para criar. O marido dela, um ex-cientista naval morreu deixando para trás apenas um esboço para chamas de pirotecnia em seu diário. Martha decidiu desenvolver a ideia que iria permitir que os navios se comunicassem a noite. Coston vendeu o sistema de sinalização para a Marinha dos EUA , e esse sistema ajudou a salvar vidas e ganhar muitas batalhas, que eventualmente, levou os governos da França, Itália, Dinamarca, Holanda e Haiti a adotá-lo também.

Enedina Marques

Enedina é natural do estado do Paraná, onde formou-se em engenharia civil no ano de 1945, sendo a primeira mulher negra no Brasil a se formar em Engenharia e a primeira mulher a ter essa graduação no estado do Paraná. Foi no ano de 1940 que ela iniciou sua graduação em Engenharia Civil, na Faculdade de Engenharia da Universidade do Paraná. Antes mesmo de ingressar na graduação, Enedina já lecionava na Escola da Linha de Tiro. Quando ela se formou em engenharia civil, ela foi demitida da Escola da Linha de Tiro para tornar-se auxiliar de engenharia na Secretaria de Estado de Viação e Obras Públicas do Paraná. Sendo designada mais tarde para trabalhar no Departamento Estadual de Águas e Energia Elétrica. Durante sua estadia no Departamento, realizou o que para muitos foi seu maior feito como engenheira. Esse feito foi a construção da Usina Capivari-Cachoeira.

 

:: Confira as colunas anteriores:

Abril | Estudantes em movimento = educação de qualidade! – Por André Munhoz, estudante de Engenharia Elétrica da UFPR e integrante da coordenação do Senge Jovem PR

Março | Mulher, dê vida à sua voz! – Por Tayná Silva, do Senge Jovem de Londrina

Fevereiro | Engenharia, política e a geração mimimi – Por Luiz Calhau, Engenheiro Civil, diretor do Senge-PR, integrante da coordenação do Senge Jovem e mestrando em Planejamento Urbano pela UFPR

 

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