Em uma assembleia realizada de forma online, copelianas e copelianos reafirmaram a importância dos direitos conquistados, enviando um recado claro à atual gestão da Copel. Mais de 3.100 trabalhadores votaram (72,9% do quadro funcional atual), e a rejeição à proposta foi contundente: 96,5% disseram “não” às novas diretrizes de gestão e à desvalorização dos colaboradores.
A categoria se manifestou firmemente contra o que muitos trabalhadores enxergam como uma “enelização” da Copel, que desconsidera a trajetória e a importância dos direitos dos profissionais que ergueram a empresa e mantiveram a qualidade do serviço até hoje. Sentimentos de desrespeito e indignação dominaram a assembleia, com relatos de que a dignidade dos trabalhadores vem sendo minada, ainda que a classe permaneça dedicada ao sucesso da empresa e ao atendimento ao povo paranaense.
Para o presidente do Senge-PR, Leandro Grassmann, o resultado da votação evidencia a força e a unidade da categoria.
“A Copel foi construída pelo trabalho e dedicação de cada copeliano e copeliana. A mensagem é clara: sem respeito e valorização, o clima só tende a escalar.” afirma.
Grassmann ressalta que nunca foi tão evidente a necessidade de uma mudança na postura da empresa Para viabilizar o diálogo, os sindicatos envolvidos formalizarão o resultado nesta manhã de 1º de novembro, solicitando a reabertura imediata das negociações. O Senge-PR reafirma sua posição ao exigir uma postura responsável da empresa, que reconheça e preserve as conquistas alcançadas pela categoria ao longo das décadas.
Confira a votação em detalhes:
Aptos a votar: 4.356
Votantes: 3.175
Votos Sim: 100
Votos Não: 3.066
Votos nulos, brancos e abstenções: 9
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